


Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
Todos os dias são dias especiais, os motivos que os diferenciam de todos os outros dias é que mudam, de dia para dia e de pessoa para pessoa. Hoje, tal como tantas outras vezes em que isto me acontece, lembrei-me de alguém que um dia se diferenciou e que, com o tempo, foi continuando a destacar-se. Primeiro de forma positiva porque se aproximou, cativando, ganhando espaço e captando os afectos de forma ímpar. Depois pelo lado mais negro que conseguiu manifestar, afastando-se, descartando a afeição e trocando-a por um copo de gin, de whisky, de vinho tinto, ou de tudo isto misturado, sabe-se lá se com algo mais. E a distância aumentou, cresceu e nunca foi reduzida porque a vontade não voltou e a mágoa não o permitiu. Esta será, para sempre, uma lembrança marcada pela diferença e pela particularidade.
Entre os dias 30 de Setembro e 22 de Outubro, vai ter lugar on line o Fórum de discussão com o tema “Desenvolvimento Económico e Social do Território através do Turismo nos Países Lusófonos, como ferramenta de combate à Exclusão Social”, no âmbito do Programa “Estratégias e Técnicas de luta contra a Exclusão Social e a Pobreza”, uma iniciativa da Organização Internacional do Trabalho.
Enquanto moderadora do Fórum, venho convidar todos os interessados a reflectir em conjunto, apresentando os seus contributos, colocando dúvidas aos especialistas convidados, partilhando experiências e apresentando casos de sucesso, bem como divulgando as principais dificuldades sentidas. África continua no horizonte!
Os principais links para facilitar o acesso são:
Inclusão Social nos PALOP, Site web dedicado à luta contra a exclusão social e a pobreza
FÓRUM DE DISCUSSÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PARA CONHECER OS :
PARA EFECTUAR O REGISTO E O LOG IN:
Algumas tradições ainda são o que eram e fazer marmelada no início do Outono é uma delas. É um ritual magnífico porque requer alguns cuidados prévios: ir ao local certo comprar marmelos, preferencialmente nacionais (os de Israel e Espanha não têm o mesmo sabor); escolhê-los quando ainda são novos e bem amarelos, porque são mais tenros e doces, não precisando de se juntar tanto açúcar; descascá-los; lavá-los; juntar-lhes a quantidade de água necessária para que cozam e apurem com a cor ideal, nem demasiado escuros, nem excessivamente claros, mas com um ligeiro toque avermelhado. Depois, colocá-los no fogo, como se diz em África, e deixá-los sozinhos, o tempo que eles precisarem para apaladarem, enquanto os espreitamos de quando em vez, até sentirem a necessidade de serem mexidos e remexidos com carinho e atenção, chegando ao ponto, quase caramelo, fazendo estrada e dando-nos a sensação de estarem com a consistência desejada, já que não devem ficar líquidos nem completamente espessos. Eu gosto muito de cozinhar, mas fazer marmelada é uma das minhas actividades preferidas na cozinha, que identifico com o Outono, a fantástica estação do recolhimento e da interioridade. Tal como tudo nesta vida, este é um trabalho de paciência e que requer atenção para que a degustação seja perfeita.
Há temas que são redundantes e de passagem obrigatória quando um homem e uma mulher se encontram, se conhecem e convivem durante um certo período de tempo, podendo ou não ter tido uma relação afectiva de proximidade, com revolução de sentimentos pelo meio, mais ou menos exteriorizados e partilhados com reciprocidade. Um desses temas incontornáveis é: É POSSÍVEL A AMIZADE ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER, SEM QUE A ATRACÇÃO SE IMPONHA E PREVALEÇA? Ou seja, É POSSÍVEL QUE SE CONTINUEM A RELACIONAR COMO SIMPLES AMIGOS? É engraçado que ainda não cheguei a conclusões brilhantes porque o debate destas ideias peca por falta de coincidência e de acordo entre as partes.
A verdade é que sempre quis acreditar na viabilidade deste tipo de relações. Afinal se partilhámos a vida de alguém, no que ela tem de bom e de mau, de forma oficializada ou não, se conhecemos os seus problemas, os desejos mais profundos e mais escondidos, as maiores qualidades e os piores defeitos, e se sempre fomos aceitando e procurando compreender os pequenos grandes quês de cada um, porque não poderemos continuar amigos, depois de percebermos que não podemos continuar como mais do que isso?
E aqui fica a minha dúvida... não será a amizade também uma forma de amor, de atracção e de eternização dos sentimentos que, por uma qualquer razão, não podem ser continuados de forma sexuada? Será necessário riscar as pessoas do sexo oposto, principalmente aquelas que já nos atraíram, do nosso cosmos amigável e relacional? Teremos de deixar de nos encontrar, de conversar e de partilhar preocupações e receios, dúvidas e problemas, sucessos e alegrias?
Não, eu não quero pensar assim, apesar de ter a mais completa noção de que a maioria pensa. Eu quero continuar a ter amigos homens e nesta categoria obviamente quero incluir os motivos da minha revolução afectiva!
Não resisti, ao visitar o Mar Adentro, a “roubar” com pré aviso, citando e linkando, a seguinte exteriorização de sentimentos. Simplesmente espectacular! Aqui fica com a devida vénia.
Amigo(a)s:
não sou a primeira nem serei certamente a última alma blogueira que revela alergia à publicidade nos comentários, principalmente em inglês. Já sei que cada um vai fazendo pela vida conforme pode ou quer e também já sei, e reconheço, que há dias em que o meu cansaço e mau feitio se revelam sob a forma de intolerância ou falta de flexibilidade para com algumas atitudes alheias, menos respeitadoras ou adequadas. É verdade... fico absolutamente IRRITADA com a publicidade promovida a sites eróticos e/ou comerciais no “África de Todos os Sonhos”, blog que gosto cada vez mais de denominar como o “meu espaço”, onde partilho sentimentos e ideias, porque aqui sinto-me verdadeiramente eu, quase sem ter de utilizar filtros.
Assim sendo, caríssimos, apelo que no espaço vocacionado a COMENTÁRIOS, sejam apenas efectuados os ditos, sem inclusão de outro tipo de mensagens que, por não serem adequadas nem desejadas, serão de imediato apagadas. Dá um pouco de trabalho, mas é uma tarefa absolutamente exequível.
Chamem-lhe censura, mau feitio, intolerância ou outros atributos quaisquer. Mas aqui não se admite publicidade a sexo, mais ou menos, explícito, sob a forma de sites com referência a links específicos ou contendo contactos directos. E também não se aceita a introdução de informações direccionadas para a comercialização de qualquer bem. Aqui nada se vende! E aqui as vendas não são desejadas, quaisquer que elas sejam!
Há decisões que, de tão difíceis, requerem uma reflexão profunda e apurada, com ponderação das diferentes possibilidades e definição de cenários consequentes, para que a certeza de ser a melhor num determinado momento da vida seja maior do que o receio de uma má opção.
Mas há outras decisões que são tão importantes, por poderem mudar para sempre uma vida, que requerem uma atitude impulsiva: o pensamento excessivo e a racionalização ponderada podem revelar-se, de quando em vez, maus conselheiros por provocarem simplesmente o adiamento e a indecisão escondendo o medo do arrependimento.
Já me vi confrontada com as duas situações e não sei bem qual das duas prefiro. Talvez dependa do contexto, das possibilidades que nos são apresentadas e da urgência sentida.
E, se alguém tem dúvidas, não tenha porque é a mais completa verdade! Como alguém que conheço diria se estivesse aqui à minha frente neste preciso momento “venha o que vier, nada será maior do que a minha alma”. E com esse alguém aprendi muitas coisas e uma delas foi a sobreviver em qualquer situação, até quando estamos rodeados por todo o lado de feras esfomeadas e desejosas de ver sangue.
“(...) aprendera, e muito bem, que algumas perdas eram capazes de despedaçar uma pessoa reduzindo-a a pequenos cacos, esmagando-lhe o espírito, transformando-o em pó. E, mesmo assim, a pessoa era capaz de seguir em frente e reerguer-se remendando a alma. As pessoas sobreviviam. Se não “felizes para sempre”, pelo menos levavam a vida adiante de forma satisfatória”.
Nora Roberts in “A Cor do Fogo”, pg. 14
Digo-o de forma generalista, o mais possível, porque já percebi que o que escrevo anda a ser lido por pessoas de bem, que estimo e que espero que continuem a visitar-me, a comentar os meus escritos e pensamentos, histórias reais e fictícias, arranjadas num momento qualquer em que a observação é o principal instrumento e que a imaginação faz o resto. MAS também é alvo de curiosidade alheia e menos desejada: são as tais chatas e excessivamente palradoras, intrometidas e desejosas de saber pormenores da vida alheia e que, cá para nós, não entendo as razões de tamanha curiosidade. Para essa(s) que precisa(m) de confirmação pública, aqui vai a resposta: “É verdade, sim senhora! Satisfeita?”
Tenho de admitir que sou absolutamente limitada no que respeita à aceitação e ao perdão da mentira. Eu sei que nem sempre quem mente o faz por mal. Muitas e muitas vezes incorre-se em mentiras, que se pensa serem inconsequentes, para não magoar ou ferir os sentimentos alheios. Mas quando percebemos que nos mentiram, por mais insignificante que seja a situação, perdemos a confiança, acabamos por nos sentir desasados e sem rumo, e nem uma bússola ajuda na orientação...
“ATENÇÃO - URGENTE
A anunciada viagem ao Norte de Moçambique organizada por um grupo de ex-residentes tem datas alteradas para acerto com o novo programa de voos da LAM.
Assim, a viagem terá partida a 8 de Novembro e regresso a 22 de Novembro.
Para informações mais detalhadas não demorem a contactar ou a inscrever-se, para a agência de viagens ( telefones 919946143/219332078 ) , pois os lugares são limitados, e a hora da decisão está a chegar. E não se esqueçam de passar aos amigos e conhecidos!
Mais: se nunca lá esteve é ocasião magnífica para conhecer Moçambique. E em boa companhia!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE: http://www.macua.org/index.html
MOÇAMBIQUE PARA TODOS: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/”
É... pois é, queria tanto eu dizer-te muitas e muitas coisas e nem uma consegui. Sei lá eu porquê... ou se calhar até sei. Porque quando olho nos teus olhos todo o pensamento se esfuma pelos canais da racionalidade deixando cá dentro um vazio de explicações. Porque quando sorris, com ar um terço malandro, um terço tímido e um terço sonhador, fico rendida e a vontade que antes tinha de te acusar ou de te questionar desaparece sem eu perceber como. Porque quando falas e te transformas de simples mortal no mais perfeito contador de histórias, como se tivesses nascido para isso, dou comigo encantada com os pormenores, procurando saber sempre um pouco mais. Porque quando me fazes rir me sinto bem, confortável e muito descontraída. Porque quando estamos juntos tenho a sensação que o tempo parou algures num lugar qualquer onde fui muito feliz e apetece-me simplesmente ficar assim para sempre. E tudo isto é estranho porque, no fim de contas, como é costume dizer: “it takes 2 to Tango”!
Há uma nova promoção para STP com datas alargadas. O alojamento é no Hotel Phenicia em regime APA (com pequeno almoço) e as tarifas incluem voo Lisboa-São Tomé-Lisboa, estadia no Hotel Phenicia no regime APA e transferes de e para o aeroporto:
- de 9 a 30 de Outubro (509 euros/semana – 7 noites, sendo a tarifa por noite extra de 25 euros)
- de 5 de Novembro a 3 de Dezembro (509 euros/semana – 7 noites)
- 10 de Dezembro (486 euros/6 noites)
Os contactos podem ser feitos através da Navetur (navequatur@cstome.net), do Hotel Phenicia (Tel : 00239 224203/4/5, Fax : 00239 224206) ou da Air Luxor (tours@airluxor.com, 707500606)
E... boa viagem até ao paraíso!!!
Hoje recebi um mail com o conteúdo que segue. ~
“Inauguração: 23 Setembro 2005 às 22h00
Localização: Rua da Boavista, 84 - 3º andar, Lisboa
Horário: 3ª a Sábado das 14h - 19h30
A exposição será acompanhada por uma revista, publicada por "Aprender a Olhar"
23 de Setembro | 22h00 | PLATAFORMA REVÓLVER | Travel - Exposição colectiva de Ana Silva, Gustavo Sumpta, Luisa Low Pew, Paulo Kussy, Sílvia Moreira, Osvaldo da Fonseca, Francisco Vidal e Verónica Leite de Castro: expõe trabalhos de uma nova geração de artistas que partilham como factor comum -um contexto humano- serem pessoas muito diferentes mas todas ligadas intimamente a África e Portugal, e às suas relações, o que outorga unidade à selecção: A exposição inclui trabalhos de pintura, escultura, tapeçaria e vídeo de 8 artistas contemporâneos.
Encontro de Artistas Plásticos | 24 Setembro | 16H00
Teatro S. Luiz ? Jardim de Inverno
1 Rua António Maria Cardoso, 54 (Lisboa, Chiado)
Encontro organizado em conjunto com a Plataforma Revólver, moderado pelo Prof. Fernandes Dias, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e coordenador científico do projecto ArtAfrica, do serviço de Belas Artes da Fundação Calouste Gulbenkian. Contará com a participação de Angela Ferreira, Roger Meintjes, Inês Costa Dias e dos artistas plásticos intervenientes.
PRESS RELEASE
A exposição "TRAVEL", é apresentada pela PLATAFORMA REVÓLVER, e é integrada no África Festival 2005. Expõe trabalhos de uma nova geração de artistas que partilham como factor comum -um contexto humano- serem pessoas muito diferentes, mas todas ligadas, intimamente a África e Portugal, e ás suas relações, o que outorga unidade à selecção: A exposição inclui 8 artistas contemporâneos, cujo trabalho responde, à sua experiência de viajarem e viverem entre culturas, e que reflecte, outras visões e narrativas do mundo em que vivemos. Tendo como ponto de partida este lastro, a exposição funcionará como um laboratório -haverá debates teóricos e visitas guiadas- que oferece a oportunidade, de desenvolver, e relacionar, trabalhos de vários artistas de vários backgroundes culturais, e delineia a observação da intersecção de diferentes formas de criatividade e praticas artísticas.
"Em primeiro lugar, há o problema do começo; principalmente, o de sabermos como é que passamos de onde estamos, o que, por enquanto, é em um sítio nenhum, para o outro lado. É, pura e simplesmente, um problema de ponte, um problema de se improvisar uma ponte. As pessoas resolvem estes problemas todos os dias. Resolvem-nos e , uma vez resolvidos, avançam.
Partamos do princípio de que, fosse como fosse, está feito. Partamos do princípio de que a ponte está construída e atravessada, que podemos esquecer isso. Deixámos para trás o território onde estávamos. Estamos agora bem longe, no território onde queremos estar." J.M.Coetzee
Neste contexto, de expressão pessoal e de identidade cultural, o desafio da concepção e apresentação da exposição, é torná-la compreensiva, com o objectivo de criar uma declaração (relato) pertinente a respeito do valor cultural do universo lusófono da cultura contemporânea: é um "olhar de pássaro" sobre a riqueza da multiplicidade das relações artísticas entre artistas diferentes, mas sem uma preocupação de discurso teórico, antes preferindo dar liberdade à força da imagem, e ao estimulo que ela produz no espectador.
A exposição "Travel" apresenta vários trabalhos, numa aproximação de site-specific, e que vão desde pintura, escultura, tapeçaria, vídeo e graffiti, num espaço colectivo.
Nomes dos artistas representados: Ana Silva, Francisco Vidal, Gustavo Sumpta, Luisa Low Pew, Paulo Kussy, Sílvia Moreira, Osvaldo da Fonseca, Verónica Leite de Castro.
Um painel de discussão com os artistas intervenientes na exposição, e ainda Angela Ferreira, Inês Dias, Roger Meintjes, e screening do Prof. Fernandes Dias, terá lugar dia 24 de Setembro às 16h00, no Jardim de Inverno do Teatro São Luíz.
Aqui fica, desde já, o meu agradecimento aos artistas, à Angela Ferreira, Inês Dias, Roger Meintjes, e em especial ao Prof. Fernandes Dias.
Victor Pinto da Fonseca”
17 Setembro: FESTA AFRICANA, Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Centro Cívico de Carnaxide
Tertúlia: 16h
Inauguração da Exposição de Fotografia de António Júlio Duarte “Festa Africana” – 18h
Concerto de Celina Pereira – 18h30
Refeição Típica – 20h30
Concerto de Tito Paris – 21h30
Entrada Livre, limitada à lotação do auditório
CICLO DE CINEMA (14 a 20 setembro)
Auditório Municipal Eunice Munoz, Rua Mestre de Aviz, Oeiras
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS (GRANDE DESTAQUE PARA STP) – 13 a 18 de Setembro, OLHANDO ÁFRICA de Saúl de Carvalho, Oeiras Parque das 10h às 24h (VISITEI-A HOJE E POSSO GARANTIR QUE VALE A PENA)
13 a 30 de Setembro – VISTA PARCIAL, Exposição de Artistas Africanos, Galeria Municipal Lagar de Azeite, Oeiras, 3ª feira a domingo das 14 às 19h
Há dias felizes e locais que reúnem todas as condições para que uma viagem valha, só por si, a pena, quando o objectivo é a felicidade. Não, não fui viajar mas os relatos que tenho ouvido desde as 6h45 da manhã, altura em que a minha irmã saiu do aeroporto, sem a mala que terá ficado algures num dos locais onde fez escala, provavelmente em Luanda, mas ninguém sabe... E os relatos que ainda espero ouvir sobre animais vistos, emoções sentidas pela proximidade, os truques para se sair são e salvo da selva, as actividades realizadas, desde um voo de balão de ar quente, com aterragem atribulada mas muito divertida, até uma caminhada pela savana para observar os animais no habitat natural, e claro ser-se visto por eles.
Quem organizou foi a Irene Grilo, uma moçambicana radicada em Portugal que se envolve nas viagens dos seus clientes, demonstrando um interesse e uma preocupação invulgares no mundo das viagens e do turismo e que são muito reconfortantes. Os que viajaram sentem nela uma amiga e nós, os que ficámos, partilhamos desse sentimento, sabendo que um dia que possamos empreender uma viagem assim, será com toda a certeza através do INTO AFRICA e com o seu rigoroso acompanhamento. O sítio de sonho é o TANGALA CAMP.
Um pequeno intervalinho na comunicação por uma nobre razão: preparação de aulas. No meu caso, recomeçam de hoje a uma semana e estou a “lavar a cara” aos materiais que vou distribuir pelos meus novos, ainda desconhecidos, interlocutores. Vai ser um ano em cheio! :-)
Ontem fui ao cinema, o que para mim é motivo de alegria. É verdade, sou daquelas pessoas que ainda consideram uma ida ao cinema como um ritual magnífico: a chegada à sala uns minutos antes do filme começar, estar sentada quando as luzes são reduzidas ao estado de “semi” enquanto as apresentações das próximas estreias nos sugerem, ou não, novas idas, apreender a música e as primeiras imagens à medida que as luzes se apagam para dar lugar aos sonhos e a novas vidas partilhadas, apreciar o silêncio que faz parte de todo o ritual (porque para conversar, escolhem-se outros espaços mais adequados), não comer pipocas a cheirar a óleo nem beber/sorver coca cola nos momentos mais emocionantes (porque o cinema não é restaurante nem bar e nós não vivemos nos EUA).
Ali, em frente de novas personagens, consigo voar em direcção a novos locais, épocas passadas, presentes ou futuras com vidas diferentes da minha. Ali sonho, emociono-me, sofro, choro e rio em função do rumo da história. E ontem vi um filme fantástico, daqueles em que estamos completamente dentro do écran, a viver cada minuto daquelas pessoas, simpatizando muito com uns e odiando terrivelmente outros. Vi o Cinderella Man, baseado na vida de James J. Braddock, com Russell Crow, Renée Zellweger e Paul Giamatti, qualquer um com interpretações irrepreensíveis, diria mesmo brilhantes! Além disso, o filme é exemplar no que diz respeito a valores: a família, a coragem e a determinação, a honestidade e a amizade, a capacidade de acreditar incondicionalmente numa causa e de lutar por um ideal. Aquele homem, a sua família e o seu amigo (manager) são exemplos a seguir, pelo menos a não esquecer!
O João, do BIOTERRA, lança-nos mais um desafio sob o tema, sempre actual, da pobreza com grande destaque para as desigualdades mundiais no que respeita à população infantil. O filme que se pode visualizar é muito chocante mas real, merecendo ser divulgado. Há muito a fazer!
Saborear marisco é qualquer coisa de muito magnífico, não fosse o anisakis, meu eterno companheiro, teria abusado muito mais... mas perante o risco permanente, já me dou por muito satisfeita porque a verdade é que não me contive... Bem, agora... acompanhá-lo com sangria de champanhe, preparada com champanhe doce, bem fresco e muito pêssego, que serve de entretém no final do jantar, e que tem o senão de subir mais rapidamente do que o líquido antes ingerido, torna o momento verdadeiramente especial, independentemente de ser um jantar romântico ou simplesmente amigável. O repasto termina com a alegre sensação de se estar a flutuar num clima de harmonia, paz e bons fluidos. É bom, muito bom e recomenda-se... pelo que hoje não escreverei mais aqui por me arriscar a levantar voo muito mais rapidamente do que consigo escrever... :-) Hip.... à vossa!!!
Encontrei o link da POBREZAZERO no BIOTERRA. Excelente iniciativa: erradicação da pobreza (ou talvez minimização dos seus efeitos...), educação, medidas participativas ao acesso de todos, até dos que normalmente não se mobilizam nem aderem a estas causas.
Quem: conhecer e estiver com saudades de STP; não conhecer mas tiver vontade de viajar até uma ilha verde, verde, verde... muito verde, com praias fantásticas e desertas, águas cristalinas e quentes; precisar de viajar em trabalho; tiver curiosidade de aprender um pouco acerca de uma cultura miscigenizada...; quiser apenas conhecer pessoalmente o João Carlos Silva, o homem de “Na Roça com os Tachos” e usufruir da inesquecível vista e da tranquilidade da varanda da Roça de São João; quiser observar tartarugas, golfinhos, baleias, macacos, lagaias, pássaros e outras espécies, tem no mês de Outubro uma excelente oportunidade.
O Hotel Phenicia oferece uma nova promoção muitíssimo aliciante: entre 9 e 30 de Outubro, UMA SEMANA por 509 euros por pessoa em quarto duplo, incluindo bilhete de avião, tranfer aeroporto-hotel-aeroporto, dormida no Hotel Phenicia em regime de alojamento e pequeno almoço (APA).
Para mais informações, consultem www.airluxortours.com ou contactem o e-mail: phenicia@cstome.net
E é meio caminho andado para uma estadia magnífica nas ilhas paradisíacas, que fazem sonhar qualquer um, com um excelente acolhimento.
É só clicar, para iniciar o download do Relatório (ficheiro pdf com 6,3 MB e 388 pg).
Não conheci até hoje blog tão romântico quanto o Mar Adentro. Vale a pena confirmar. Textos magníficos e que tocam por transmitirem o ideal da essência do romantismo. A frase introdutória ao blog diz quase tudo: “OS SONHOS SÃO COMO OS DEUSES, SE NÃO SE ACREDITA NELES, ELES DEIXAM DE EXISTIR.” Ainda bem que continua a haver pessoas assim!
Há pessoas estranhamente constantes na forma de ser e de estar, nos gostos, nas opções e nas opiniões, tornando-se terna e confortavelmente previsíveis para todos os que com eles convivem. Normalmente coincidem de forma feliz com os meus grandes amigos, aqueles em quem sei que posso confiar as minhas ideias mais convictas e sonhos, até os menos prováveis de realizar, os meus mais profundos devaneios e as loucuras cometidas sem pensar. Sei o que pensam e o que me vão dizer. São simples e directos, ternos e afáveis, protectores e seguros. São constantes e isso é muito bom, já que é esta permanência que os torna em grandes amigos!
E há pessoas estranhamente inconstantes nos desejos e nas vontades, nas atitudes e nos pensamentos. Nunca se sabe bem o que pensam, principalmente quando a nossa pessoa está em jogo, e muito menos como vão reagir em determinada situação, apesar de pensarmos sempre que os conhecemos tão bem que gostamos de os achar previsíveis, acabando, mais tarde, por nos desiludir. São os chamados de “dois passos à frente e um atrás”... Estes são infelizmente aqueles por quem me apaixono. Neles quero sempre acreditar e confiar, procurando perpetuar este sentimento de lealdade emocional e afectiva até à exaustão. Mas eles revelam-se quase sempre de grande complexidade interior, não sendo directos, nem seguros e muito menos protectores, não correspondendo às expectativas depositadas. São incosntantes e esta forma de ser e de estar transforma-me a vida num infinito desassossego, pelo menos até eu tomar verdadeira consciência do funcionamento de cada um e virar concha por uns tempos.
Fui desafiada pelo Albuquerques e, apesar das minhas promessas, só hoje consegui pensar com calma nas questões colocadas e responder o mais seriamente possível... As questões são “um pouco” vagas
CINCO COISAS QUE NÃO GOSTO (há ainda algumas mais...)
- desonestidade/mentira
- falta de sensibilidade
- intrigas
- fumo/poluição
- mau cheiro
CINCO COISAS DE QUE GOSTO BASTANTE (há muitas mais!!!!)
- família
- amigos
- viajar
- animais
- portátil
5 ÁLBUNS (foi uma escolha muito difícil...)
Themes dos Vangelis
Banda Sonora do Notting Hill
The Ultimate Collection, Billy Joel
More Best of
Zaguán de Miguel Poveda
UMA MÃO CHEIA DE MÚSICAS (foi uma selecção muito fácil mas infinitamente redutora)
She,
Honesty,
Fire and Rain,
My Way,
Situações Triangulares, Bau
PARA QUEM PASSO O DESAFIO (foi muitíssimo difícil porque tive de seguir um critério múltiplo, já que gostaria de ler as respostas de todos os meus escritores de eleição. Mas como não pode ser... a minha escolha recaiu naqueles que penso e espero que respondam e que não sejam absolutamente resistentes a estas brincadeiras que supostamente permitem um melhor conhecimento de uns e de outros...)
1. Digitalis
Como é possível esquecer alguém quando temos o seu cheiro entranhado na pele, no cabelo, na roupa? Quando por mais que o queiramos afastar do pensamento, fechando, nem que seja temporariamente, as gavetas da memória, ele nos persegue porque ficou preso em todos os nossos sentidos: o cheiro que nos encantou, nos canais olfativos; a imagem que nos deliciou, nas pupilas; a voz e as expressões mais típicas que nos faziam rir, nos tímpanos; o doce paladar, nas papilas gustativas; a pressão apaixonada dos dedos, na pele. É difícil esquecer quem se amou, diria mesmo que, quanto mais o tempo passa, mais penso que é impossível esquecer quem se amou verdadeiramente... Não quem se fingiu amar porque esses são difíceis de recordar...
Odiava a mentira. Sempre odiara este artifício tão utilizado e que tanto serve para safar uns como para iludir outros. E com esta percepção dizia a si mesma que odiava os mentirosos, os que trocam as verdades, que as adoçam com pós de paladar frutado e aparência multicolor. Só que a realidade é quase sempre mais dura do que o sonho desejado: os que a rodeavam eram os que não mentindo omitiam a realidade com os mesmos pós, ou outros parecidos, estrategicamente escolhidos para não a magoar...
Ao contrário da maioria das mulheres que sentiam frustração afectivo-emocional, ela não culpava a subespécie humana masculina pela ansiedade angustiada que a assolava de quando em vez, quase sempre motivada pelo mesmo estímulo. Nem atribuía culpas exageradas ao próprio estímulo, apesar de identificar claramente e de reconhecer qual era a causa para o seu estado. Em consciência, irritava-se apenas consigo própria porque, conhecendo-se tão bem a si como aos outros, acabava sempre, e de forma inacreditável, por cair no mesmo tipo de armadilhas.
A flora santomense tem, desde 2003, como embaixador um empresário português associado a um agrónomo santomense, através da Flora Speciosa, uma empresa situada na Roça São José, antiga dependência da Roça Santa Catarina, apenas a 10 km da capital e dotada de 30 hectares de terreno. A Flora Speciosa produz e exporta flores e folhagem para 4 cantos do Mundo: América, Europa, Ásia e África. Plantas sedutoras, de extrema beleza e exotismo, tais como: rosas de porcelanas rosa e vermelha, bico de papagaio, macho e fêmea, shampo ginger, bordão macaco, bananeira ornamental.
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...