quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011 para TODOS, sem excepção!

Aos meus amigos desejo o melhor,
porque eles merecem, mais não seja por serem meus amigos!
Os amigos merecem este mundo e o outro, a Terra e o Céu, o Infinito e tudo o que seja.
Aos meus inimigos (não amigos) desejo tudo de bom,
porque se estiverem realizados e felizes "largam do meu pé",
passam a estar ocupados com a perpetuação da própria felicidade
e eu só tenho motivos para sentir a tranquilidade da paz de espírito!!!!
Aos que não são, ainda, uma coisa nem outra,
desejo que consigam alcançar o que mais desejam,
porque o futuro está em aberto e tudo é possível.
FELIZ 2011!!!!

Adeus 2010, Olá 2011!!!

2011 está a chegar e eu ansiosa pela sua chegada! Estou farta de 2010, é isso! 2011 só pode ser melhor!!! Na verdade, aconteceram-me coisas boas em 2010 e não foram tão poucas assim. Conheci pessoas interessantes. Reafirmei amizades. Conclui projectos, iniciei outros mas alguns ficaram pendentes. Mas também deixei fugir sentimentos porque não os quis agarrar, talvez não fossem suficientemente fortes e importantes. Deixei que amigos se afastassem, ou terei sido eu a fazê-lo. Perdi oportunidades porque não as soube ver... Acredito que 2011 será um ano de construção e de reafirmação. Não que saiba ler o futuro, não sei. Mas é esta a minha convicção: será um ano de possibilidades, de abertura, de concretização e de sedimentação de tudo o que foi começado. Basta que façamos alguma coisa nesse sentido, que nos esforcemos só um bocadinho, sem excessos mas com a consciência de que, não podendo mudar o Mundo, podemos melhorá-lo. Na Vida, nada é dado, tudo é construído e nós somos todos um bocadinho construtores, temos um não sei o quê de arquitectos, conseguimos partir paredes, reconstruí-las e pintá-las, conseguimos mudar uma lâmpada e tanto mais porque, na verdade, temos qualquer coisa de obreiros do futuro. A 2011!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

É Natal... É Natal!!!!

É Natal, uma vez mais. De novo, chegamos ao final de um ano e tudo se repete, ou quase tudo. Passo a passo: a compra dos presentes a pensar em cada um; os preparativos para a consoada; a mesa de Natal com tudo o que é preciso e faz falta, ou talvez não faça mas nós achamos que sim; as luzes e o brilho que procuramos encontrar; a alegria no rosto só porque estamos no Natal; e tanto, tanto mais. Só que nem sempre é assim. A fase da infância e da adolescência passou e com ela uma parte do encanto do Natal, da magia, do sonho. Outra parte ficou porque nós queremos, porque fazemos de tudo para sentirmos aquele "não sei bem o quê" tão necessário para reavivarmos alguma inocência que se foi perdendo. Só que nem tudo depende de nós. Nem no Natal, nem no resto da vida. E, quando o deslumbramento se perde, ou se esconde, dá vontade de perguntar a algumas pessoas, algumas que estão tão perto de nós: afinal, o que é para ti o Natal? É que, para mim, é partilha e encontro, sentimento e compreensão, afecto e demonstração, preocupação e reconhecimento. É luz, é brilho. É carinho e amizade, transforma-se em tolerância e aceitação. Mas é sobretudo presença. É reunião e reencontro. E só assim o Natal faz sentido. De resto é folclore, festa sem fim, carnaval de sentimentos não sentidos, oportunismo pelo deslumbramento de embrulhos com grandes laçarotes...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

JANUS.NET - e-journal of International Relations

Foi apresentada publicamente a Revista científica JANUS.NET, e-journal of International Relations.
O acesso é exclusivamente feito on line, sendo integralmente gratuito. A edição é semestral e conta com Artigos científicos, Notas e Reflexões, e Recensões Críticas.
O acesso faz-se através de PÁGINA DA REVISTA JANUS.NET
O primeiro número (Outono de 2010) conta com os seguintes contributos:

Artigos
1. Immanuel Wallerstein – Ecologia versus Direitos de Propriedade: a terra na economia-mundo capitalista

2. Miguel Santos Neves – Paradiplomacia, Regiões do Conhecimento e a consolidação do "Soft Power"

3. Luís Tomé - Segurança e Complexo de Segurança: conceitos operacionais

4. António Oliveira – O emprego do instrumento militar na resolução de conflitos: um paradigma em mudança

5. José Rebelo - Os grandes Grupos de Informação e de Comunicação no Mundo

6. Pedro Veiga e Marta Dias – A governação da Internet

7. Francisco Rui Cádima – Televisões globais, História única

8. João Ferrão – Pôr Portugal no Mapa

Notas e Reflexões
1. Luís Moita – O conceito de configuração internacional

2. Nancy Gomes - O papel de Portugal nas relações Euro – Latinoamericanas

3. Brígida Rocha Brito - Hard, Soft ou Smart Power: discussão conceptual ou definição estratégica?

Recensões Críticas
1. Noya, Javier (2007). Diplomacia Pública para el siglo XXI. La gestión de la imagen exterior y la opinión pública internacional. Madrid: Ariel: 469 pp – por Marco António Baptista Martins

2. Valladares, Rafael (2010). A conquista de Lisboa — Violência militar e comunidade política em Portugal, 1578-1583. Lisboa: Texto Editores: 332 pp. ISBN 978-972-47-4111-6 (Tradução Manuel Gonçalves) – por João Maria Mendes

3. SAVIANO, Roberto (2008). Gomorra. Infiltrado no Império Económico da Máfia Napolitana, Caderno, 2008, Lisboa, 3ª. Ed.: 351 pp – por René Tapia Ormazábal

domingo, 31 de outubro de 2010

Projecto MAMA AFRICA STP

O projecto Mama Africa STP oferece malas/sacos, roupa de criança e de homem, artigos de decoração e espera-se ainda mais. Vale a pena ver e divulgar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Biodiversity Video

Official video of the International Year of Biodiversity 2010

The Majestic Plastic Bag - A Mockumentary

National Geographic Survey 2010

Uma vez mais, este ano participei na avaliação de destinos turísticos promovida pela National Geographic Traveler, sob coordenação do Prof. Jonathan B. Tourtellot.

A avaliação, bem como a lista de peritos convidados está já disponível on line e será editada em papel no número de Novembro-Dezembro de 2010, que tem a capa anexa.

Este ano foram avaliados 99 destinos turísticos costeiros em todo o Mundo.

Em África, foram classificados com:

- “Top rated”: Namíbia, na costa Skeleton (75)

- “Doing well”: a costa norte de Moçambique, Cabo Delgado e Quirimbas (69); Seychelles (66)

- “In the balance”: Maurícias (62); Tanzania na costa Swahili (61)

- “Facing problems”: África do Sul, na costa KwaZulu-Natal (52); Kenya, de Mombaça a Malindi (50)

- “Bottom rated”: Costa Atlântica da Gambia (45); Egypt na zona de Sharm el Sheikh (38)

Para ler a INTRODUÇÃO e para consultar o Painel de Peritos

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Padre Zé, um Amigo para Sempre

O Padre Zé foi um Homem BOM. Um Amigo dos grandes, incondicional, dos que rareiam nos dias que correm. Foi mais do que irmão dos meus pais, mais do que meu tio ou avô. Foi conselheiro e bom ouvinte. Foi protector e apaziguador das dores de alma. Foi incansável dentro do seu próprio cansaço. Foi referência de bondade, foi exemplo de vida. Ficará para sempre no meu coração. Viveu 90 anos em consciência. Viveu bem a fazer o que mais gostava: ajudar, apoiar, fortalecer. Deixou-nos no dia 4 de Outubro partindo ao encontro dos ideais em que sempre acreditou.


Hoje, durante a missa, cantou-se assim e recordou-se tempos de escuteiros, dos fogos de conselho e de muito mais. Memórias, lembranças, recordações, o que seja...

São dias que passam (Hélder Ribeiro/ Judy Collins)
"São dias que passam, são horas que vão, são lábios que cantam, são mãos que se dão e deixam saudades de não ser assim, toda a vida a vida de agora.
É tempo, é tempo de aprender a ser, subindo por dentro e sempre a crescer, pisando caminhos, esquecendo talvez o deserto de ontem sozinho.
Tudo quanto penso, tudo quanto sou, é grande, é imenso, é tudo o que dou, e ao dá-lo recebo e fico maior do que sou quando me nego.
Criança era outro, cresci e esqueci a aposta da vida, ganhei e perdi, o risco me trouxe até ao que sou, nunca basta a vida que foi"

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TURISMO EM ESPAÇO LUSÓFONO. ENTREVISTA

O tema do LUSOFONIAS do passado sábado (25 de Setembro) foi o TURISMO EM ESPAÇO LUSÓFONO e eu fui a entrevistada convidada. Foi bom rever e "refalar" sobre um tema que me é tão querido e que conheço tão bem :-)
Para quem quiser ouvir a entrevista gravada e que seguiu a conclusão do Projecto "O impacto do turismo no desenvolvimento comu
nitário em África", sigam o link e seleccionem o dia 25 de Setembro.

Um programa que pela rádio visa unir os povos e as culturas que se expressam em português. Produzido pela Fundação Evangelização e Culturas em parceria com a Rádio SIM, conta semanalmente com a crónica do Pe. Tony Neves, Missionário Espiritano, com o apontamento "Em Poucas Palavras" durante o qual um convidado reflecte um tema da actualidade, com as crónicas de jornalistas de vários países lusófonos e ainda com a presença de um convidado em estúdio, para uma entrevista de fundo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ao meu Pai

Há datas para viver, lembrar e esquecer.
Hoje faz 14 anos que partiste. Fazes-nos falta. Todos os dias...!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Em Cambridge

E a Cambridge vim ter depois de uma viagem atribulada e longa. Sim... estamos na União Europeia e no Mundo Desenvolvido mas também aqui nem tudo é fácil, sempre. A cidade é bonita, verde, habitada por seres diversos, entre os quais aves de cores e feitios diferentes, esquilos e tanto mais. A arquitectura é magnífica, antiga e bem reabilitada. Tudo aqui parece fazer sentido e portanto preserva-se. Não sei como é a vida académica mas a avaliar pelo número de Colleges e espaços verdes circundantes, só pode ser boa. Estudar aqui deve ser bom, até me dá vontade de voltar a estudar. Tudo, ou quase tudo, se faz a pensar nos estudantes e no tempo que aqui passam. A prová-lo a Conferência Internacional onde vim participar. Os estudantes estão em peso, fazem perguntas, interpelam os palestrantes e participam mais do que em corpo em mente. Todos os que já não são estudantes observam o rumo das actividades sentindo que foram aceites mas que não são o objectivo principal da reunião. O saber faz-se com eles, os que achamos normalmente que menos sabem. E assim se vai fazendo ciência, aceitando interpelações, trocando ideias e sugestões num sistema de ensino, apesar de tudo, mais aberto do que o nosso.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

INFORMAÇÃO - DEFESA DA TESE DE DOUTORAMENTO DE EUGÉNIO DA COSTA ALMEIDA

Por motivos de saúde, a defesa da tese do Eugénio da Costa Almeida, agendada para amanhã, 29 de Abril, pelas 15h no ISCSP, foi adiada. Oportunamente será indicada nova data.
Votos de rápidas melhoras, Eugénio "Pululu"

domingo, 11 de abril de 2010

Luanda: impressões, parte II

A vida na maior parte da cidade de Luanda pode revelar uma infinita capacidade de sobrevivênciam e de adaptação à adversidade. Não na Luanda rica, na outra, a que claramente é dominante.

A rica Luanda é limpa e bem parecida, podendo fazer imagem de postal tuístico, senão agora, daqui a uns anos. Não faz porque oficialmente não se podem tirar fotografias a monumentos, pessoas ou paisagens, só à socapa é que se vão registando algumas imagens. Não entendo porquê, afinal a magnífica baía de Luanda e a Avenida Marginal poderiam representar o ex-libris angolano vocacionado para o turismo em meio urbano, ou de negócios. O património de traçado colonial tem vindo a perder-se, ao que soube. Pena, penso eu, já que os edifícios são de extrema beleza e o passado, bem ou mal recordado, faz parte da História de cada um, e de todos em conjunto, e não se deve renegar. Os condomínios fechados de luxo proliferam dando a sensação de que aqui o dinheiro se multiplica. O Centro Comercial na entrada da cidade dá conta disso: lojas estrangeiras de marca registada; restaurantes com esplanada; cinemas com estreias europeias; parque de estacionamento vigiado com guarda e pago. Na Luanda rica sonha-se e tem-se a sensação de que os sonhos são concretrizados. Tudo é possível: ter casa com piscina e court de ténis, segurança 24h por dia, toda a espécie de mordomias. A vida é um luxo e tem de ser bem aproveitada. Só que não é para todos, não pode ser porque se todos tivessem acesso deixaria de ser a cidade mais cara do mundo, ainda mais do que Tóquio. Como poderá ser, pergunto-me depois de ter uma panorâmica geral. E não é preciso andar por cá muito tempo para perceber como tudo funciona.

Na Luanda pobre, o lixo abunda, reproduz-se com uma enorme facilidade, aparece em qualquer local, está em toda a parte. É de todas as formas e feitios, misturam-se plásticos e latas com papel, matéria orgânica e indiferenciados, lodo e resíduos animais e humanos. Há de tudo um pouco. As pessoas convivem com os lixos com a maior normalidade. Fazem parte da vida uns dos outros como se fossem indissociáveis. As vendeiras, quitandeiras ou zungueiras, montam as suas pequenas bancas junto de amontoados de lixo, fazendo pequenas ou grande lixeiras, dependendo dos casos. As pessoas que por ali passam, e são muitas, parecem milhares num vai e vem sem parar, compram uma maçã, um alguidar, uns chinelos. O que houver. E há de tudo porque em Luanda tudo se vende e de tudo se compra.

As diferenças são abissais: os ricos são muito ricos e os pobres, mais do que isso, são miseráveis. Aqui percebe-se o que é viver abaixo do limiar da pobreza. Mais do que a análise dos relatórios e dos indicadores oficiais, uma incursão à Luanda pobre é uma experiência enriquecedora por se conseguir avaliar o quanto é dura esta realidade. Pior do que não ter o mínimo para viver, é conviver com lixeiras, nelas brincar e chapinhar em poças lamacentas porque dá para refrescar, desatolar um carro que ficou enterrado no lodo, quase submerso, e depois lavar as pernas e os pés lamacentos numa poça de água verde, com resíduos e seguramente carregada de bactérias e fungos, mas sentir a aliviada sensação de estar limpo de novo. Esta é uma experiência dura: contactar com a pobreza conformada e sem esperança. Por muita vontade que se tenha em contribuir para a mudança, porque se está descontente com a forma de vida, a resposta é sempre a mesma: para quê? Só eu penso assim, não vale a pena. E assim tudo permanece. O trabalho não permite ganhar a vida, só sobreviver, as crianças vivem como os pais viveram, eventualmente com menos até.

Ontem, num dos bairros de Luanda pobre, enquanto por lá andei fui falando com mulheres, crianças e alguns homens, Fotografiei-os e fez-se festa. A alegria era comum a quase todos porque o dia era diferente dos anteriores e dos que se seguem, mas também porque lhes chegou um pouco de vaidade e orgulho quando os deixei ver o quanto são bonitos e sorridentes. Foi um dos momentos raros em que alguém de fora os visita, fotografa e acarinha. Tudo corria bem para eles até que um dos mais velhos decidiu que o fim da festa tinha chegado e pegou num chinelo encarnado que, como outro qualquer objecto coersivo, resultou na perfeição dispersando os mais novos. Sim, estes conhecem o peso do chinelo e a sensação do impacto da borracha na carne. Ainda chegou a tocar em alguns mas seria certamente mais incisivo se eu não tivesse intervido. Tinha sido ele quem tinha pedido as primeiras fotos e ficara orgulhoso de si mesmo quando se viu e pediu mais. Porque não teriam os outros direito a uma foto e a ser vaidosos? Sorriu e de forma condescendente respondeu: só mais uma, então. E assim foi. Percebi depois que estava num dos locais com maior índice de criminalidade da cidade, eventualmente do país. Todos me olhavam com ar de curiosidade acrescida mas, apesar das intensas recomendações, não senti animosidade por parte de ninguém.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Luanda: impressões, parte I

Em Luanda oiço as notícias sobre o mais recente golpe de Estado na Guiné-Bissau, depois de ter recebido um sms de um amigo dando conta de mais uma crise. De novo a instabilidade que regressa àquele pequeno país africano, tão rico em gentes e culturas, tão pobre em recursos. Tão vulnerável a esquemas paralelos e não formais.

A vida em África é dura, penso nisso sempre que lá estou. A Guiné-Bissau parece ser um laboratório vivo de dificuldades e dureza, como se fosse necessário provar uma vez mais a capacidade de resistência. Pois se alguém tem dúvidas, pode ficar tranquilo. A população da Guiné-Bissau é resistente, aguenta fundo quase tudo e merece ter paz, nem que seja por tudo o que já passou.

Em Luanda a vida também é dura, difícil, repleta de problemas e constrangimentos, mas a aparente estabilidade político-governativa parece aliviar, superficialmente, as dificuldades do dia-a-dia. Pelo menos adormece-as. A vida também se faz de esquemas, trocas e baldrocas, mas os níveis são diferentes, superiores, inflaccionados. E quem se conseguir mover nos círculos certos e no momento oportuno consegue passar à frente e avançar na vida. Quem não consegue fica para trás... muito para trás, esquecido, como se não existisse ou fosse um ser de outro planeta bem distante. É duro viver de forma bloqueada, para alguns sem esperança, porque o futuro não chega, fica lá mais à frente num apeadeiro qualquer onde o comboio não pára. Nos bairros periféricos não há futuro, só presente e passado. O passado foi melhor do que o presente. A vida não se faz fácil e a fé esmorece abrindo caminho para novos cultos, ou quem sabe os mesmos mas com novas formas e diferentes protagonistas. Tudo vale para fazer passar uma fé em troca de um contributo sob a forma de dízimo, umas vezes mais e outras menos, mas proporcional ao rendimento anual do crente. As igrejas proliferam, são de todas as formas e feitios, sempre atentas às fragilidades de uns ou de outros. Até é pouco justo que seja nas situações de maior insegurança ou desconforto que os novos mentores de uma fé desmontável surjam como salvadores, mas aposta-se na crença de que fica garantido um lugar de paz na passagem para uma outra vida qualquer...

terça-feira, 23 de março de 2010

Reflexões partilhadas

A apresentação pública do livro teve sala cheia. Foi bom rever alunos actuais e anteriores, colegas de hoje, de ontem e de sempre, familiares e amigos. Foi bom ter-vos por perto num dia tão importante. Obrigada a todos os que presencialmente partilharam este dia comigo e aos que, não podendo estar por ali, se lembraram e torceram para tudo correr pelo melhor. Correu!

Para todos os que se interessam pelo desenvolvimento local, o livro continua disponível na Livraria Barata, na Av. de Roma, 11A em Lisboa.

Lançamento do Livro "Abrindo Trilhos. Tecendo Redes"

Professor Luís Moita (Autor do Prefácio do livro e Director do Departamento de Relações Internacionais da UAL), Prof. Clara Carvalho (Presidente do CEA/ISCTE-IUL), Brígida Rocha Brito (coordenadora)

Os organizadores do livro: Brígida Rocha Brito (coordenadora), Joaquim Ramos Pinto e Nuno Alarcão

Foi ontem, dia 22 de Março, no final da tarde que o evento teve início: a Prof. Clara Carvalho, Presidente do Centro de Estudos Africanos (CEA/ISCTE-IUL) fez a apresentação inicial, muito elogiosa. Depois, o Professor Luís Moita teceu considerações sobre o desenvolvimento local, a pertinência do livro e os autores. Por fim, eu contei a "história" do livro: como surgiu, porquê e para quem. A sessão terminou com os autógrafos. Tudo no enquadramento fantástico da Livraria Barata, um ícone do estudo e do saber em Ciências Sociais. A sala estava cheia. Foi magnífico!

terça-feira, 9 de março de 2010

Lançamento de Livro

Durante o 1º Encontro de Desenvolvimento Local, realizado em STP em Abril de 2009, foi lançado o desafio de editar um livro com algumas contribuições e outros textos que se enquadrassem na temática em análise. Terminámos o trabalho e o livro está pronto. E estamos muito orgulhosos com o resultado final:

Brígida Rocha Brito (coord), Joaquim Ramos Pinto e Nuno Alarcão (org) (2010). “Abrindo Trilhos. Tecendo Redes - Reflexões e Experiências de Desenvolvimento Local em contexto lusófono” (190 pp). Gerpress (co-edição CEA/ISCTE-IUL e Universidade Autónoma de Lisboa). ISBN: 978-989-96094-2-6, Depósito Legal: 306397/10

O lançamento será na Livraria BARATA (Av. Roma, 11A), dia 22 de Março, pelas 18h e o livro será apresentado pelo Professor Doutor Luís Moita.

Prefácio, Professor Doutor Luís Moita

Primeira Parte – Conceitos e Enredos Metodológicos

Tecendo considerações sobre o Desenvolvimento Local, Brígida Rocha Brito

Metodologias de Intervenção: As metodologias mutatis mutandis do Desenvolvimento Local, Orlando Garcia

Reflexões sobre experiências de Desenvolvimento Local, Marcos Olímpio dos Santos

Dois Arquipélagos Atlânticos, Álvaro Monjardino

Participação Social e Educação Ambiental: os processos participativos nas estratégias locais de sustentabilidade, Joaquim Ramos Pinto e Pablo Meira Cartea

Segunda Parte – Partilha de Experiências em contexto lusófono

Turismo e Desenvolvimento Local: das potencialidades às realizações, Brígida Rocha Brito

O papel dos actores sociais no desenvolvimento Local em São Tomé e Príncipe: acções para a dinamização do turismo sustentado, Nuno Alarcão e Brígida Rocha Brito

Turismo, Solidariedade e Desenvolvimento: Convergências e divergências em contexto insular africano, Joana Marques e Brígida Rocha Brito

RoçaMundo Ecologic Park. Ecologia, Economia e Emprego (Roçar o local com o olhar do mundo), Isaura Carvalho e Carlos Albuquerque

Os cetáceos de São Tomé e Príncipe: a luta pela biodiversidade e dignidade de um povo, Francisco Gonçalves

Educação para o Desenvolvimento Local. A reforma do ensino secundário. Propostas de intervenção, Maria Antónia Barreto

Educação e desenvolvimento. Uma experiência de cooperação com a República Democrática de São Tomé e Príncipe, Maria João Cardona

A acção da Misericórdia santomense, Mirian Trindade e Sílvia Pereira

O Comércio Justo e o Desenvolvimento Local na Guine Bissau. O caso Artissal – Associação de Tecelagem Tradicional, Mariana Tandler Ferreira

Experimentar uma outra forma de economia com mercados solidários, Ana da Silva

A crescente autonomia do Poder Local. Caso de estudo: o município da Chibia (Angola), Catarina Cunha

domingo, 28 de fevereiro de 2010

"Uma outra educação", ou "a forma mais dura de nos confrontarmos com os afectos" é um filme que retrata algumas situações não tão distantes da realidade. Um homem casado que se interessa por uma mocinha ávida de ter experiências únicas marcadas pela diferença. A coisa corre mal quando ela percebe que ele é casado, depois de ter acreditado que a história poderia ir mais longe do que o possível. Apaixona-se, abdica da vida programada por um sonho e quando bate com os pés no chão, realiza que o mundo dela, e com o qual deseja, é bem diferente. Vai a tempo, dá a volta à situação, depois de muita angústia e raiva sentidas, e segue em frente.
Ao ver o filme senti qualquer coisa de "déjà vu (vécu...?)". Poderia começar o enredo sobre as atitudes de um cretino com um simples mas inspirado "Era uma vez...". Cretinos há muitos, aos milhares!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pinceladas sobre a situação da criança em África

Pinceladas sobre a situação da criança em África é o meu contributo no blog da Sociedade Portuguesa de Pediatria, o Bebé Filósofo.


A foto é da Guiné-Bissau, lá para os lados de Bigene, bem no norte, pertinho da fronteira com Casamance.

Para ler, vão aqui

Novo livro: Abrindo Trilhos. Tecendo Redes

O Livro está pronto e ficou MAGNÍFICO! Em breve, muito em breve, indicarei local, dia e hora para a apresentação pública. É uma iniciativa conjunta do CEA/ISCTE-IUL e da Universidade Autónoma de Lisboa. Chama-se “Abrindo Trilhos Tecendo Redes. Reflexões e experiências de Desenvolvimento Local em contexto lusófono”. Fala de muitas coisas: cooperação, parcerias, desenvolvimento local; conceitos e experiências. A edição é da GERPRESS (obrigada Manuel Pedro Sousa Dias, o resultado final está magnífico e agrada a quem já o viu), o ISBN é 978-989-06094-2-6 e o Depósito Legal: 306397/10. A organização esteve a meu cargo (que coordenei), do Joaquim Ramos Pinto e do Nuno Alarcão. E conta com cerca de uma dezena de reflexões e casos, sendo o prefaciado pelo Professor Doutor Luís Moita.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Konkobai, Guiné-Bissau

Já foi editado o "Estudo socioconómico das condições de bem-estar das famílias nos sectores de Bigene e São Domingos", no âmbito do Projecto KONKOBAI (Acabar com a fome nos sectores de Bigene e São Domingos), promovido pela Parceria de Desenvolvimento - Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e Acção para o Desenvolvimento (AD) na Guiné-Bissau.
Pode parecer suspeito da minha parte, já que fui a responsável pelo Estudo e autora do livro, mas o resultado ficou muito bonito...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Azáfama...

Entre a revisão do livro (quase, quase pronto...), o inicio do 2º semestre e Cooperação Internacional, a organização da sessão na formação de La Coruña com o CEIDA (boas práticas de turismo em Área Protegida), a missão de Angola com o IMVF e a nova revista científica em preparação. Com o Bond em recuperação pelo meio.Estou quase a enlouquecer!!!! Mas estou super feliz!!!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Bebé Filósofo - Sociedade Portuguesa de Pediatria

Foi hoje inaugurado o Bebé Filósofo, o blog da Sociedade Portuguesa de Pediatria que pretende ser um local privilegiado de encontro entre pais e educadores, pediatras, jornalistas, sociólogos, artistas, etc, etc… Um local de porta aberta para todos os que queiram contribuir para uma reflexão livre e profunda sobre os vários aspectos da infância. Este é um espaço de ideias… informadas, mas também inconformadas. Todos os dias há um texto novo de um autor convidado.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cooperar com o Haiti


Entrevista no EXPRESSO online sobre o papel da cooperação internacional no Haiti. É preciso co-responsabilizar! Para ouvir aqui
Foto retirada de: http://aeiou.expresso.pt



Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...