quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Até...

Breve pausa para balanço...
Até...

2006!!!

Balanço anual

Mais um ano finda e mais outro inicia. É estranha a sensação, depois de fazer uma rapidíssima incursão pelos posts aqui colocados ao longo de um ano. O tempo é de facto efémero. Tudo passa muito mais rapidamente do que algum dia imaginámos. E ter um blog ajuda a reforçar esta ideia. Escreve-se muito mais do que se julgaria possível e, quando se relê o que se escreveu, percebe-se que o ano foi muito produtivo. Nem sempre a ideia saiu da forma desejada, mas foi expressa e isso é que é importante.

Precisamente há um ano eu estava muito contente: deixava 2004 para trás, um ano de tensões e marcado pela lentidão nos processos e nas decisões, e chegava 2005, ano que me transmitia uma sonoridade alegre e de esperança na mudança. O ano veio e passou, muito rapidamente até. E agora estou, uma vez mais, em fase de balanço e com expectativas redobradas em 2006, que me soa a número de consolidação de projectos.

2005 foi um ano de transição e de definição pessoal. Nem particularmente bom para me deixar nas nuvens, nem suficientemente mau para o querer esquecer. Passou por mim e deixou ficar sinais auspiciosos e agradáveis de novos projectos, de excelentes iniciativas e de prováveis realizações. Termino 2005 e inicio 2006 de forma tranquila e com Áfricas no horizonte. Digo Áfricas por serem muito diferentes... Haverá algo melhor?

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Exposição de Fotografias de São Tomé e Príncipe



As fotos foram retiradas daqui e são da autoria do Ricardo.

A não perder, entre 6 de Janeiro e 6 de Fevereiro, a exposição de fotografias do Ricardo França na Figueira da Foz, Centro de Artes e Espectáculos. Um brilhante "olhar" das ilhas de "todos os sonhos" captado no ano 2000, altura em que o conheci.
Quem não tiver oportunidade de visitar a exposição pode deliciar-se no site do Ricardo, ver as fotos e ler os textos da Ruth, a mulher dele.

Fotos de STP

Novas fotografias de São Tomé e Príncipe no Caminhadas e Descoberta em STP. Desta vez, o olhar e a perspectiva particular do António Ferreira de Sousa. Imagens brilhantes!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Prémio Chuinga do Ano

Sinto-me verdadeiramente honrada. Não é modéstia. É mesmo orgulho da Chuinga ler o que eu escrevo, comentar muitos dos meus posts (aliás, a ela devo a possibilidade de ter os vossos comentários porque foi quem mais me incentivou, por mail.) mas principalmente por ter destacado o África de Todos os Sonhos com o Prémio Chuinga do Ano, colocando-o ao lado de blogs de grande qualidade. Passem por lá e confirmem. Fiquei com um sorriso de orelha a orelha quando vi e com o ego muito reconfortado. Obrigada Chuinga porque esta foi uma excelente prenda de Natal!!!

sábado, 24 de dezembro de 2005

É Natal

Estamos a chegar ao “auge” de mais um Natal. Estou contente e tranquila, mas tãããããão cansada... Hoje não tive paramento nem descanso. Corri de um lado para o outro e tenho a certeza que ainda há coisas que ficarão por tratar. Esta é uma época que se quer feliz e repousada.

Um FELIZ NATAL para todos!

É bom

É sempre bom revermos amigos, mas muito melhor quando temos oportunidade de usufruir de algum tempo na sua companhia, depois de uma ausência prologada, ou de um afastamento. Isso aconteceu-me hoje. Revi duas pessoas muito engraçadas, cada uma com as suas particularidades, tão diferentes e tão amigos. Um está tão longe que nem acesso regular à net tem e, ao que parece, o telefone mais próximo encontra-se a 6 horas de caminho. O outro está mais próximo mas, por circunstâncias várias, não se tem proporcionado o encontro a não ser através do msn. Eles são tão amigos um do outro que dá gosto ouvir as conversas e observar as cumplicidades que mantêm, apesar de só se verem de muitos em muitos meses. É bom sentir a amizade que transparecem os olhares, os sorrisos, as frases meias ditas, as palmadas e os encontrões. É bom estar com aqueles dois moços porque com eles é impossível deixar de sorrir.

É bom ligarmos a alguém com quem já não falamos há muito e ouvirmos o riso franco intercalado com amuos amigos resultantes das saudades. Hoje liguei a uma amiga africana. Uma rapariga de sorriso lindo e olhos profundos, que conheci quase com idade de menina mas que hoje é mãe de uma outra menina. E ela disse-me com a certeza simples de quem sente a amizade distanciada: “já passaram três anos e tu dizes sempre que nos encontramos amanhã”. Ela tem razão. O tempo passa sem darmos conta e depois de ter chegado, passaram três anos e, entretanto, eu fui mais do que uma vez à terra dela, ela casou, teve uma filha há uns meses, falámos algumas vezes mas ainda não nos reencontrámos, apesar de termos tido várias coisas combinadas. Depois, havia sempre qualquer coisa que implicava uma desmarcação e um adiamento. Em África, não é assim, pensei. E disse-me ainda com uma tristeza envergonhada, por ser naturalmente vaidosa e saber qual o efeito que antes causava nos homens: “estou gorda!”. E eu ri com vontade, porque só ela é que poderia dizer aquela frase ao telefone, porque sabia que imediatamente eu responderia “não estás nada!”, mesmo sem a ter visto, só porque ela precisava que alguém lho dissesse.

A amizade é um sentimento bom. Muito mesmo.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Dava-te

Pensei em ti, hoje, aliás como tantas outras vezes. Particularmente hoje porque estamos numa época em que me apetece oferecer coisas às pessoas de quem gosto, de quem me lembro, com quem me apetece estar, de quem tenho saudades. E pensei no que te poderia dar, no que quereria oferecer-te, no prazer que teria ao ver-te sorrir de forma reservada, evidenciando uma timidez, que nunca percebi se era real, e ficares terno, docinho como uma mousse com resíduos de toblerone, aromática, intensa e envolvente. E pensei nos teus olhos a semi-serrarem só para não ver a expressão e os sentimentos a transbordarem. E... e... e... Se pudesse dava-te quase tudo. Tu sabes!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Crianças

A presença das crianças dá-nos vida e faz-nos renascer, revitaliza-nos nos momentos menos bons e dá-nos uma energia que, muitas vezes, pensávamos perdida. Há uns dias o meu sobrinho convidou um amiguinho, supostamente calmo e pouco dado a grandes exteriorizações de alegria, para brincar aqui em casa. Quando dei por mim, estava a fazer ora de gorila, ora de tigre, ora de engenheira na construção com legos, ora a correr e a esconder-me dos dois que gritavam “VAMOS DAR CABO DELA!”. Não tive paramento, chegando ao final da tarde com a sensação de ter passado uma semana inteira no ginásio, sem direito a pausas para descansar ou dormir. Mas a melhor parte foi sentir-me tranquila. Hoje vou ao cinema com os dois e já estou a prever uma nova sessão de animação... elevada ao quadrado!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

FELIZ NATAL



Desejo-vos que:
passem esta época na companhia das pessoas que são realmente importantes;
vivam momentos alegres e cheios de Paz;
tenham tempo para conversar com quem tem coisas para dizer;
respeitem o silêncio de quem não quer falar;
deixem o sorriso abrir-se para qualquer pessoa;
oiçam música de Natal;
vejam as ruas iluminadas;
apreciem o significado desta época;
deixem-se encantar com histórias contadas e reinventadas,
relembrando momentos e pessoas que fazem para sempre parte de nós;
sintam a magia das tradições.
Enfim, a todos desejo um Natal MUITO FELIZ!
E continuando com os desejos, espero que 2006 seja
um ano dos sonhos, das realizações e dos sucessos,
da paz e do entendimento,
das alegrias e da esperança no futuro
.
E que seja o ANO da FELICIDADE.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Pouco tempo...

Ou quase nenhum... há épocas assim, já o tenho dito, e esta é apenas mais uma. Passo pouco por aqui para escrever ou para responder aos comentários. Também vou passando pouco por outros blogs, para ler e comentar e partilhar, menos do que gostaria e tenho vontade. Mas o trabalho tem-se acumulado, o que é muito bom e sabe melhor. Agora tenho testes para corrigir. Muitos! E um relatório para terminar e enviar até ao final da semana. E textos para rever e que estão na calha para publicação. E... e... e... Não vou dizer adeus, não o conseguiria fazer sequer porque não gosto de despedidas. Angustiam-me! Mas, se o meu ritmo no “África” abrandou, continuará por mais uns dias bem “leve-leve”...

domingo, 11 de dezembro de 2005

Pequenas grandes diferenças

Há finais de dia em que, ao olhar pela imensa janela do escritório onde passo uma grande parte do meu tempo a teclar, quase me sinto em África. Não fossem algumas pequenas grandes diferenças: a temperatura do ar, que é particularmente mais fria, tornando-se mesmo desconfortável; a árvore que me encanta ao longo do ano pelas diferentes tonalidades, e que quase me entra pela casa, vai perdendo folhas com o Inverno, deixando o chão coberto de amarelo torrado; a duração do pôr do sol, que é mais prolongada, apesar de, na maioria das vezes, menos intensa. Mas os últimos dias têm permitido uma observação fantástica pelas tonalidades contrastantes e fortíssimas. É uma visão muito bonita...

sábado, 10 de dezembro de 2005

Dar música

Um jovem blog pelo veteraníssimo autor da Megafauna. Chama-se Ali Farka Touré e inicia-nos ou permite-nos grandes momentos musicais, dando a conhecer bastante do que este músico nascido no Mali é capaz de fazer: um encantamento em minutos...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Visões particularizadas de Moçambique

"Visões Particularizadas de Moçambique" é uma exposição de pintura a inaugurar na livraria Mabooki em Lisboa, no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 19h30 (até 7 de Janeiro de 2006). As obras são da autoria de Cristina Maia Caetano e de Pedro Lapa.
Rua João Pereira da Rosa, nº 8, 1200-236 Lisboa / 213422441 / mabooki@yahoo.com

Kungokhala - Fotografias de Moçambique

No dia 16 de Dezembro, pelas 19 horas, é lançado, pelos Leigos para o Desenvolvimento, o livro “Kungokhala - Fotografias de Moçambique”, da autoria de Filipe Condado, no salão do Centro Universitário Padre António Vieira, Estrada da Torre, nº 26, Lumiar

Cheira a Natal

Já cheira a Natal há algumas semanas. As lojas estão mais do que enfeitadas, as ruas iluminadas e as rádios começam a passar músicas alusivas. A mim, sabe-me bem porque sou, desde que me lembro de existir, uma apaixonada por esta época, pelo espírito sonhador e deliciosamente terno que está implícito, pela possibilidade de festejar e de reencontrarmos pessoas que, apesar de estarem sempre presentes nas nossas vidas, não as vemos com a regularidade com que gostaríamos. Esta é uma época festiva, alegre e que pressupõe dádiva, entrega, partilha.

Ontem estive com o meu sobrinho e a minha mãe a fazer a árvores e o presépio, da forma como sempre fizemos: a árvore, resulta de uma mistura de pequenos brinquedos, bolas, luzes e fitas (por esta ordem de colocação); o presépio com as figuras que ainda são da época em que eu tinha a idade do meu sobrinho, tendo na base musgo. E daqui para a frente, o tempo vai passar outra vez numa correria até ao dia 25, e depois até ao dia 1 e, com este dia, a esperança de um novo ano, sempre melhor do que o que está a findar.

sábado, 3 de dezembro de 2005

Tou... doeeeeente...

Estou doente outra vez, o que é sinónimo de sensação miserável, infeliz e de profundo desconsolo. É a segunda vez desde que o Outono começou. Hoje comentava isto com a minha mãe, que é uma das pessoas mais resistentes em relação às minhas “fugas” e aos meus “devaneios” africanos. A verdade é que, apesar de nas Africas pelas quais tenho passado, o clima ser caracteristicamente húmido, é por cá que me dou mal. Constipo-me, passo meses alérgica, rouca e a espirrar incessantemente, a tomar antihistamínicos e antibióticos, com muito mais frequência do que eu gostaria. É verdade... e este é mais um fim de semana de estrafego em que me vou enfiar na cama com um saco de água quente bem cedinho porque só me apetece mesmo dormir. Estou cansada de respirar mal e de ter gatos respiratórios por companhia. Vou dormir...

Realizar sonhos

























Um santomense que se auto-denomina um "desassossegador", um "cozinhador".
Este é um homem idealista e sonhador que tem conseguido realizar sonhos, tendo em mira um ideal:
a criação de oportunidades e a realização, mesmo que seja ao ritmo "leve-leve", porque às vezes correr não é a melhor estratégia.
Ler a entrevista ajuda a conhecer o que está por trás da imagem que nos habituámos a ver no programa "Na Roça com os Tachos".
No Público de dia 3 de Dezembro de 2005, Revista XIS Ideias para pensar, 337, pg. 26/27

Educação Ambiental, Congresso

Últimas informações acerca da participação no V Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental e do I Simpósio de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa:
1. Prorrogação do prazo de inscrições de trabalhos – a data final para inscrição de trabalhos é 17 de Fevereiro de 2006. Os trabalhos serão avaliados em 3 etapas: os inscritos até 30 de Novembro recebem a resposta da selecção em Janeiro; os inscritos até 30 de Janeiro recebem a resposta da selecção em Fevereiro; os inscritos até 17 de Fevereiro recebem a resposta da selecção até 15 de Março.
2. Nova modalidade de apresentação de trabalhos - serão aceites 40 trabalhos para apresentação oral em painel. Estes trabalhos serão apresentados num espaço adaptado, na área destinada à exposiçao dos painéis, nos dias 6 e 7 de abril, das 14 às 18 horas. Cada apresentaçao será de dez minutos e a cada cinco apresentações haverá 10 minutos para intervenções.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

HIV

Hoje o tema HIV não saiu das televisões e noticiários. É chocante e alarmante mas faz sentido relembrar que o problema existe, não se esgota por falarmos nele ou assistirmos a relatos dramáticos de quem não se importa de “dar a cara” a favor da sensibilização. É preciso ter cuidado. Aqui e em qualquer lugar porque este é um vírus que não escolhe raças, cores de pele, classes sociais ou estatuto económico. Pena é que, ao longo do ano, tendamos a fechar os olhos a uma realidade que, de uma forma ou de outra, toca a todos. E quem nunca sentiu receio é certamente inconsciente...

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...