É Natal, uma vez mais. De novo, chegamos ao final de um ano e tudo se repete, ou quase tudo. Passo a passo: a compra dos presentes a pensar em cada um; os preparativos para a consoada; a mesa de Natal com tudo o que é preciso e faz falta, ou talvez não faça mas nós achamos que sim; as luzes e o brilho que procuramos encontrar; a alegria no rosto só porque estamos no Natal; e tanto, tanto mais. Só que nem sempre é assim. A fase da infância e da adolescência passou e com ela uma parte do encanto do Natal, da magia, do sonho. Outra parte ficou porque nós queremos, porque fazemos de tudo para sentirmos aquele "não sei bem o quê" tão necessário para reavivarmos alguma inocência que se foi perdendo. Só que nem tudo depende de nós. Nem no Natal, nem no resto da vida. E, quando o deslumbramento se perde, ou se esconde, dá vontade de perguntar a algumas pessoas, algumas que estão tão perto de nós: afinal, o que é para ti o Natal? É que, para mim, é partilha e encontro, sentimento e compreensão, afecto e demonstração, preocupação e reconhecimento. É luz, é brilho. É carinho e amizade, transforma-se em tolerância e aceitação. Mas é sobretudo presença. É reunião e reencontro. E só assim o Natal faz sentido. De resto é folclore, festa sem fim, carnaval de sentimentos não sentidos, oportunismo pelo deslumbramento de embrulhos com grandes laçarotes...
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
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Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
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Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...