Há decisões que, de tão difíceis, requerem uma reflexão profunda e apurada, com ponderação das diferentes possibilidades e definição de cenários consequentes, para que a certeza de ser a melhor num determinado momento da vida seja maior do que o receio de uma má opção.
Mas há outras decisões que são tão importantes, por poderem mudar para sempre uma vida, que requerem uma atitude impulsiva: o pensamento excessivo e a racionalização ponderada podem revelar-se, de quando em vez, maus conselheiros por provocarem simplesmente o adiamento e a indecisão escondendo o medo do arrependimento.
Já me vi confrontada com as duas situações e não sei bem qual das duas prefiro. Talvez dependa do contexto, das possibilidades que nos são apresentadas e da urgência sentida.