1. Preocupada em saber se os alunos tinham sido avisados da minha impossibilidade de ir às aulas por estar doente, ao chegar, perguntei:
- Na semana passada avisaram-vos que eu não vinha?
Um aluno que estava a ver-me pela primeira vez no ano respondeu com um ar sério
- Não, não avisaram
E perante o meu ar de estranheza porque me tinham dado indicação que estavam todos avisados, prosseguiu:
- Quero dizer, quando cheguei aqui, estava um papel na porta com essa indicação
- OK, então avisaram-vos...
- Pois, avisaram, mas a mim não...
Hum... pensei... o que seria suposto? Um telefonema personalizado para casa de cada um no domingo à noite, atendendo que, à 2ª, a aula é a primeira da manhã?
2. Já ouvi falar muito de poligamia e, na verdade, há muita gente que a defende e muita mais que a pratique. Mas esta definição ultrapassou as minhas expectativas...
- Há famílias monogâmicas e famílias poligâmicas...
- Poligâmicas? Ah, já sei, com mais do que um gâmeta!
Esta sou franca que me passou ao lado... o que será um gâmeta, pergunto eu??? Aceitam-se apostas...
3. Sobre famílias urbanas, rurais e diferentes tipologias de agrupamento familiar:
- Temos, por exemplo, as famílias alargadas e temos as famílias...?!
- Reduzidas? Pequenas?
Hum... e as nucleares? (não são as bombas...)
4. A racionalidade pode conduzir-nos a uma complexidade infinita, ou como bem transformar a simplicidade na confusão...
- Perante uma cultura dominante, podem surgir, e normalmente surgem, subculturas. Relacionem-nas com os grupos e subgrupos que temos vindo a analisar. Há ainda as contraculturas.
Todos dão ar de grande entendimento, a exemplificação é imediata acompanhada de debate, até que alguém pergunta:
- A cultura dominante pode ser uma contracultura de uma subcultura, não pode?