2017, desculpa-me a sinceridade, mas despeço-me de ti com um sorriso. Apesar de tudo, gostei de te conhecer, trouxeste-me desafios, novas oportunidades, levaste-me até outros locais e permitiste-me conhecer muitas pessoas, umas interessadas, outras interessantes e outras menos, muito menos. Mas, no geral, foste um ano duro, puseste pedras no caminho que fui trilhando com maior frequência do que eu desejaria - alguns pedregulhos até - e nem sempre foi fácil contornar todas as dificuldades, sobretudo porque o meu caminho teve também subidas e descidas em épocas de calor intenso e de algumas tempestades. Sim, tens razão, não me posso queixar porque não tropecei nestas pedras, nem caí, e, com maior ou menor esforço, consegui retirá-las ou contorná-las, mas criaste em mim a vontade de olhar em frente e seguir caminho sem lamento ou pesar. Agora deixo-te ir com o passar do tempo e, acredita, os minutos vão correndo à minha frente como se estivessem com pressa. Apetece-me ficar apenas a ver-te partir dando lugar ao novo, à expectativa, à vontade de seguir o caminho porque o futuro constrói-se para a frente. Eu sei, tens razão de novo, o teu sucessor não vai iniciar de forma mais fácil ou ligeira do que tu partes, mas a esperança acompanha-o e só por isso... é, para mim, diferente.
Adeus 2017, foi bom ter tido a oportunidade de privar contigo e agradeço-te tudo o que me deste. Resta-me dar as boas vindas a 2018, que vem carregado com o brilho do sonho...
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
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