- Quando te oiço falar das tuas paixões, pergunto-me se não serão meras teimosias. Oiço-te e ver e a rever motivos, que me parecem inexistentes, para chamares “Príncipe” ao que não é mais do que um “dragão”...
- Tens razão, a maioria das vezes, não passam disso mesmo. São teimosias. Procuro manter um sentimento que, um dia, quis acreditar que existiu, resguardá-lo de qualquer influência que o pudesse deteriorar, refrescá-lo e reanimá-lo. E nem eu própria sei para quê. Mas também não percebo porque lhes chamas “dragões”
- Porque destroem quase tudo por onde passam, sem se darem conta disso. Esta é apenas uma parte do que faz um instinto de sobrevivência muito apurado.
- Gosto de conversar contigo porque vês tudo de forma muito clara e tão rapidamente.
- Com o tempo vais também aprender a ver, com clareza, algumas coisas e, principalmente, a ver mais longe, até aquilo que não está escrito. É o que se chama antever...