sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Bah!

Por mais que queiramos, há coisas que não se esquecem. Jamais... Por mais que nos esforcemos por apagar dos cantos mais escondidos da memória momentos de tristeza, desilusão e sofrimento, ou por dourá-los com pós brilhantes de perlim-pim-pim, a dada altura, percebemos de forma clara e nítida que não conseguimos e sentimo-nos impotentes por sermos tão limitados. Isto acontece quando dormimos e sonhamos, em busca de imagens agradáveis pintadas com tonalidades pastel, ternas e suaves, mas afinal as que nos chegam são bem diferentes, envoltas por escuridão e nebulosidade, gerando desassossego.

E tanto, tanto, tanto eu queria eliminá-las... mas quando penso e revejo vidas passadas, umas há muito, outras há relativamente pouco, fico com a noção clara que fazem parte de mim, da minha história, do que fui construindo e do que foram tentando destruir, e as lembranças permanecem vivas. Demais... infelizmente, às vezes!

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...