quinta-feira, 11 de agosto de 2005

A Tia e o Jardim Zoológico








E cá ando eu em actividades pedagógicas, quem sabe se por deformação profissional, com o meu sobrinho, moço simpático e dado ao conhecimento sobre os animais, preferencialmente com observação directa. No outro dia fomos até ao Aquário Vasco da Gama, onde ele se deliciou, uma vez mais, com as tartarugas, o leão marinho e a foca. Não sei porquê mas não achou muita piada aos aquários mais pequenos, com excepção de um ou outro com camarões e peixes mais estranhos. Também fomos ao Pavilhão do Conhecimento, pode parecer uma vergonha mas foi a primeira vez que o visitei...
E hoje foi o dia do Zoo. Magnífico, estrondoso, permitiu-me reviver os meus tempos infantis, quando ia muitas e muitas vezes até àquele local repleto de bicharada. O meu preferido foi sempre o elefante porque me parecia simpático e tocava o sino quando lhe ofereciamos uma moeda. Esta prática perdeu-se com o tempo mas os elefantes estão por lá, felizes de tal forma que se reproduzem. Aliás, os animais estão bem tratados e há muitas crias: elefante, leão, hipopótamo, macacos, tartarugas, girafas... E há o novo residente, ou melhor os novos porque são dois, os OKAPI, bicho magnífico da família das girafas e oriundo do interior do Congo, com uma aparência estranha porque a cabeça lembra a girafa, sem pescoço comprido, o corpo um veado, o rabo e as pernas uma zebra. A mistura é magnífica e vale a pena ver. Adorei, diria mesmo que delirei com tudo e também, como não podia deixar de ser, com o espectáculo dos golfinhos e leões marinhos. De reter a excelente relação entre os tratadores e os animais.
Em todas as visitas que temos efectuado tenho percebido uma mensagem comum: a preocupação com o ambiente e com a educação de todos, incluindo das crianças que são o público alvo destas coisas, para a protecção de espécies. Excelente!

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...