Para mim, hoje foi dia de cozinhar porque é domingo. Bem, até parece que por ser domingo é um dia diferente dos outros. Na verdade, todos os dias me parecem mais ou menos iguais, até nas visitas à cozinha. Não há um dia em que não passe pela cozinha para mexer nos tachos, panelas, frigideiras, colheres de pau e facas. Aliás, são várias as vezes em que faço o corredor entre o escritório e a cozinha para ali preparar as refeições. Mas hoje foi uma preparação alargada porque a família se reuniu e não faltou ninguém.
O prato foi bacalhau, um que não tem nome porque resultou de uma invenção em momento particular de inspiração e que, como saiu bem, foi sendo repetido. O que leva? Batatas fritas em quadrados pequeninos, bacalhau cozido desfiado, alho francês cortado em rodelas e cozido, camarão cozido e cortado em pedacinhos, queijo de gratinar (o Président tem uma combinação de três queijos que produz um efeito magnífico), e ainda regado com molho bechamel (com uma variação, leva uma gema de ovo). Depois vai ao forno e quando gratinado está pronto a ser devorado.
Enquanto as batatas fritavam completei o almoço com uns bolinhos de coco. Os tais que fazem maravilhas ao meu ego nos dias menos felizes em que as perguntas não têm respostas...
Logo haverá mais uma incursão até à cozinha. Pensando bem, talvez pudesse abrir um restaurante onde servisse os meus pratos. Mas falta-me o principal... dinheiro para investir... O mal da maioria, portanto!