Há locais magníficos em Lisboa. A Estufa Fria é um deles. Talvez por me lembrar África, no geral, e São Tomé, em particular. Talvez por ter um sentido pedagógico implícito e estar associado ao lazer. Talvez pela companhia. Talvez por ter a sensação de não estar em Lisboa: é calmo e transmite tranquilidade à medida que vamos avançando pelos caminhos. Talvez pela densidade de vegetação e pela coloração da paisagem nos transmitir uma sensação mágica.
Tem uma diversidade imensa de flores e de plantas, incluindo cactos, muitas delas tropicais. Intercalado com a densidade de vegetação, estando a maioria das plantas catalogada, surgem cursos de água, pequenas fontes, lagos e caminhos feitos com pedras no meio da água. É magnífico.
Pena é que não se vejam rãs, nem sapos, nem pássaros em quatidade. Mas é boa a possibilidade de vermos patos (reais, mudos e tantos outros) e gansos, em plena actividade, no lago externo à Estufa, mesmo ali, no Parque Eduardo VII.