Não é por ser minha homónima, por representar a minha geração com uma correspondência e precisão indescritíveis ou por traduzir com humor e criatividade as maleitas sociais e relacionais da transição do século: a solidão relacional; os afectos não correspondidos; os sonhos desfeitos; as desilusões femininas provocadas pelos "bons malandros" deste mundo e vividas (sentidas) de forma hiperbolizada pelas moças solteiras e boas raparigas.
Mas o filme, apesar de não ser fiel ao livro na totalidade dos acontecimentos, é delirante e bem disposto. Faz do Mark Dirce um "príncipe" só possível em sonhos e da Bridget a típica trintona solteira em busca do afecto verdadeiro. Por estarmos nas proximidades do Natal, essa época mais do que magnífica para os sonhos e as ilusões, vale a pena ir ver porque o sorriso no final é garantido...