Agradeço-lhe pelos encontros cordiais, pela insistência (mal sucedida) pela repescagem de sentimentos e afeição, pelas flores, pelos jantares, pelos chás e cacau quente, pelas conversas profundas e pelas explicações, pelas palavras bonitas e pela dedicação.
Mas peço-lhe, sucessivamente e de forma infinita, para que não confunda gratidão com perdão, porque há coisas que não consegui até hoje ultrapassar e duvido que o venha a fazer...
Tenho sempre a estranha sensação que ele não me ouve, porque não quer e porque vive num mundo só seu, e por isso não pode entender o que lhe tento explicar, as minhas razões, as minhas angústias, os meus receios, os meus bloqueios.
E um dia, estou certa que ele me dará razão: confundir os dois leva a uma tremenda confusão... e dessa, já temos os dois a nossa dose.