Teremos nós um tempo para os sítios ou terão os locais um tempo
pré-definido para serem vividos por nós? Haverá um limite temporal, que
desconhecemos, que nos faz olhar para as experiências vividas como
irrepetíveis? Haverá algum momento nas nossas vidas em que se dá o clique e, ao
fim de muito insistirmos, acabamos por perceber onde é o nosso verdadeiro lugar?
Haverá alguma situação que nos obriga a carregar no interruptor e a ouvir o tal
clique que nos indicia que é o momento ideal para a mudança porque deixou de
fazer sentido continuar a insistir naquilo que não nos serve? Há muitos anos
andei à procura de mim mesma em paragens longínquas sem me encontrar e hoje,
nessas mesmas paragens, percebo quem sou e onde quero estar...
Em São Tomé, a 10/09/2014