Quem diria, hein? Estamos a finalizar mais um ano. Difícil, este... E ao tentar um balanço do que fiz, do que fui ao longo dos últimos 365 dias, percebo que não estou com vontade. Nem de fazer balanços nem tão pouco de elaborar listas de intenções. Para quê?, pergunto-me. Mas depois de muito olhar para o teclado do computador com algum desalento e para a caneta que tranquilamente está pousada mesmo ao meu lado, percebo que quase tudo nesta vida (porque sobre as outras nada sei) representa um desafio, ou mais do que um. E este é também um momento desafiante que me obriga a novas leituras sobre os outros, a repensar a forma como com eles me relaciono, a valorização que faço de algumas coisas, o meu introsamento com os espaços... E dou comigo a fazer resistência à minha própria inércia. Vamos a isto, portanto! Não ao balanço que seria muito moroso e é uma tarefa introspectiva. Mas pensaria em alguns propósitos inevitáveis, se bem que não estejam ainda pensados com uma ordem particular:
a) gerir o tempo de tal forma que me permita encontrar e reencontrar todos aqueles que comigo querem estar;
b) redefinir prioridades procurando a essência;
c) procurar modelos de flexibilização nas relações interpessoais;
d) ter maior receptividade para as opções alheias, mesmo que não me pareçam as mais certas;
e) olhar para o futuro com expectativa e sem receios;
f) ter maior vontade para arriscar;
g) deixar o passado onde ficou;
h) esquecer o orgulho excessivo;
i) aceitar o que a vida tem para me oferecer...
Feliz 2014!!!