Há tempos, alguém me perguntava dando a entender profundo conhecimento sobre a causa dos afectos, apesar de se calhar perceber muito menos deles do que eu:
- Apaixonaste-te?
- Não, claro que não - respondi - não, acho que não, por quem? Nem tempo houve para isso...
- Mas encantaste-te...
- Sim, sabes que gosto de me deixar encantar. E sabes que facilmente me encanto com tudo, por tudo... não com todos nem por todos...
- E não tens medo de confundir o que sentes?
- Não, porque teria? São sentimentos claramente diferentes, apesar de igualmente inspiradores...
- E igualmente perigosos...?
- Não diria tal, desta vez não me parece que tenha corrido o risco de me confundir. E depois, tudo é tão claro, tão honesto, tão sincero. As pessoas que são encantadoras têm um não sei o quê de diferente e por isso é um encanto podermos partilhar tempos e espaços sem o medo, ou a ansiedade, de vermos o nosso eu mais profundo remexido... Até porque as pessoas verdadeiramente encantadoras procuram não nos desencantar.
- Será...?
- Sim, é um prazer estar com pessoas encantadoras porque elas nos transmitem a mesma sensação, que somos, para elas, pessoas igualmente encantadoras. Na sua companhia, o tempo voa, não se retém...
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...
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Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
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Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...