Hoje tenho esta visão mais do que clara como se fosse a evidência das evidências e é bom viajar para as ilhas com a plena consciência do efeito que provocam. É como se, ao olhar para os outros, conseguisse rever situações que eu própria vivi e que não me dão a capacidades visionárias mas que talvez me permitam ser um pouco mais cautelosa. Nem todos realizam esta ideia apenas porque não se deram ao trabalho de observar e analisar o que se passa. E regressam sempre - uns mais cedo, outros mais tarde porque ainda por lá permanecem uma temporada - com a sensação de que aquela foi a experiência das suas vidas, que os sentimentos que julgam ter sentido são os mais sinceros e profundos e que conseguirão perpetuar o que não passou de um simples contacto. E não podem nascer sentimentos verdadeiros? Podem mas o que tenho visto, ao longo do tempo, não é a sinceridade emocional...
É talvez esse o maior deslumbramento das ilhas: estimulam a capacidade de sonhar, acreditar e tentar realizar. E enquanto se sonha... vive-se...