Teve tempo para observar as pessoas, e apreciá-las também. Era algo que gostava de fazer. Calada ia seguindo cada um que por ali passava. Observava as roupas, a forma de andar, a expressão do rosto e a atitude perante a deslumbrante paisagem que os acompanhava. Todos, ou quase, se detinham por fracções de segundo e olhavam para ela enquanto os observava e distraidamente escrevia qualquer coisa sobre o lugar, como se o quisesse registar nos meandros da memória para que, em momentos de maior ansiedade, pudesse fechar os olhos e num ápice tudo voltasse a estar disposto com o mesmo critério de harmonia. O aspecto da maioria era de uma descontracção feliz, como se estivessem envolvidos por uma tranquilidade natural. Ali, o resto do mundo não existia e o momento era vivido intensamente mas com calma e em paz. Ali qualquer um podia ser feliz, desde que quisesse...
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
domingo, 12 de outubro de 2008
Junto ao Lago IV
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...
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Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
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Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...