Viver com alergias alimentares não é fácil. Se houver muito cuidado com o que se come, passa-se bem durante um tempo só que, como em quase tudo nesta vida, de vez em quando apetece pisar o risco, fazer uma ou outra tentativa e saborear os paladares quase esquecidos que se tornaram proibidos. Assim têm sido os meus dias desde que, há uns 7 ou 8 anos se percebeu que eu andava acompanhada por um Anisakis.
Não foi fácil conformar-me com a ideia de ter restrições alimentares importantes porque gosto de peixe, mal passado ainda por cima, de mariscos, chocolate, ananás, laranja, fiambre e enchidos em geral, carne de porco, morangos e frutos silvestres, entre muitos outros alimentos. Na altura passei a andar com uma caixa de anti-histamínicos atrás de mim e, quando viajava principalmente para África, de corticoides e de uma injecção de adrenalina para auto-aplicação, chamada Epipen. As crises foram-se sucedendo e eu fui-me deixando dos cuidados iniciais, sabendo que o risco aumentava na proporção do número de ocorrências. Habituei-me a viver assim: crises seguidas de cuidado e muita atenção acompanhadas de uma boa dose de anti-histamínicos, por vezes de corticoide e enervamento qb. Depois... novo “abuso” e nova crise.
Na verdade fui mais do que avisada pelo alergologista de que o edema da glote pode ser imprevisível nas consequências e quando penso nessa possibilidade o desconforto aumenta. Os sintomas têm vindo a aumentar e a sensação de grossura na garganta com rouquidão são os menos simpáticos de todos. Pois são esses que tenho sentido mais intensamente e de forma mais regular.
A minha alimentação passou a ser quase exclusivamente carne, legumes, cereais e tubérculos. Não, não me apetece virar vegetariana. Não tem a menor graça para quem gosta muito de comer... Hoje o meu mal foi assar um chouriço para petiscar antes do almoço e no final comer uns quadradinhos de chocolate. Mas isto... virou um desassossego!!!
Não foi fácil conformar-me com a ideia de ter restrições alimentares importantes porque gosto de peixe, mal passado ainda por cima, de mariscos, chocolate, ananás, laranja, fiambre e enchidos em geral, carne de porco, morangos e frutos silvestres, entre muitos outros alimentos. Na altura passei a andar com uma caixa de anti-histamínicos atrás de mim e, quando viajava principalmente para África, de corticoides e de uma injecção de adrenalina para auto-aplicação, chamada Epipen. As crises foram-se sucedendo e eu fui-me deixando dos cuidados iniciais, sabendo que o risco aumentava na proporção do número de ocorrências. Habituei-me a viver assim: crises seguidas de cuidado e muita atenção acompanhadas de uma boa dose de anti-histamínicos, por vezes de corticoide e enervamento qb. Depois... novo “abuso” e nova crise.
Na verdade fui mais do que avisada pelo alergologista de que o edema da glote pode ser imprevisível nas consequências e quando penso nessa possibilidade o desconforto aumenta. Os sintomas têm vindo a aumentar e a sensação de grossura na garganta com rouquidão são os menos simpáticos de todos. Pois são esses que tenho sentido mais intensamente e de forma mais regular.
A minha alimentação passou a ser quase exclusivamente carne, legumes, cereais e tubérculos. Não, não me apetece virar vegetariana. Não tem a menor graça para quem gosta muito de comer... Hoje o meu mal foi assar um chouriço para petiscar antes do almoço e no final comer uns quadradinhos de chocolate. Mas isto... virou um desassossego!!!