domingo, 19 de agosto de 2007

Recordações

“Fiz uma pausa e fiquei a pensar por um momento. Tinha chegado àquele ponto em que já não me interessava se o que eu estava a dizer fazia ou não sentido. – Sabes, às vezes as pessoas nascem e depois morrem e desaparecem para sempre. Quer dizer, por mais que tentemos recordá-las, começamos a perdê-las a partir desse momento e ficamos apenas com uma coisa feita de fragmentos dessas pessoas, pequenos pedaços de recordações, de sentimentos. – Encolhi os ombros, sob a luz da vela. – E isso é tudo o que nos resta e que temos de guardar.”

 

Martin Favies in “A Pintora de Plantas”

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...