É sabido que a gastronomia me encanta e que gosto de misturar paladares e experimentar a conjugação dos alimentos. Foi assim que fiz pela primeira vez camarão com alho francês e arroz de alho, courgete grelhada com alho picado e coentros, bacalhau com camarão e alho francês. E também foi devido a este prazer, que é cozinhar e depois saborear, que também fui introduzindo variantes nos pratos tradicionais e, o mais fantástico, é que normalmente resultam bem. Mas reconheço que não sou dotada para fazer doces de Natal, pães e pãezinhos. Já tentei e não saiu bem e, como é uma trabalheira pegada, desisti e prefiro comprar. O Folar de Páscoa é um bom exemplo. Gosto particularmente do que não vem acompanhado de ovo. Compreendo o significado - a renovação, o reinício, a esperança – mas sinceramente acho que um não casa bem com o outro. Uma coisa é um ovo cozido, que até pode ser comido simples ou partido em saladas, e outra é a massa do folar, um pão adocicado com sabor a erva doce e salpicado de canela. Não sou fã de ovos cozidos, a não ser que sejam só aquecidos, mas neste caso deixam de ser cozidos. E sou verdadeiramente fã de folar quando está fresco, fofo e macio, mas também torrado quando já tem um ou dois dias. Folar... hmmmm!!!!
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Folar
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...
-
Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
-
Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...