E já estamos no Carnaval outra vez, com as máscaras, os papelinhos e as serpentinas. O que acho sempre estranho nesta altura do ano é que, além da diversão ser quase uma obrigação padronizada, a maioria das crianças gosta de se mascarar enquanto que os adultos libertam energias descascando-se, apesar do frio arrepiante que faz, usam apitos e martelinhos, dançam e fazem comboios sem destino, sentindo-se balançar ao som de música brasileira. É a loucura...! Porque é que eu cresci a não gostar de Carnaval? Afinal só me divertia mesmo quando era gaiata e me mascarava de tudo o que podia para ir para a escola, porque eram dias diferentes, ou quando ia ao Coliseu ver o circo, que me continua a encantar, comer lápis de chocolate e atirar saquinhos de serradura feitos pela minha avó. Hoje dou comigo a pensar que também gostava de me divertir assim, sem pressões e de forma descontraída, aos pulinhos, bater com os martelinhos na cabeça de qualquer um, atirar papelinhos a toda a gente e serpentinas pela janela.
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006
Carnaval
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