domingo, 22 de janeiro de 2006

Orgulho e Preconceito

Há muito que não ia a ao cinema. E gosto muito de ver um filme no cinema. É um ritual: quando as luzes se apagam, quando as apresentações começam, quando é suposto que todos fiquem em silêncio para respeitar aquele momento único de deleite para os olhos e de sonho para a alma. E ontem fui ao cinema ver um filme simplesmente magnífico: nas interpretações e na realização; na fotografia e no guarda roupa; na adaptação do argumento de Jane Austen. O filme é Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice). A vontade que dá é que o filme não termine, que tenhamos a possibilidade de continuar a viver num clima de romantismo perfeito onde a ternura é a tónica dominante, acompanhada de valores de grande profundidade: a lealdade; a solidariedade; o respeito. Os sentimentos estão implícitos nos diálogos, nos olhares e em todos os gestos, desde os mais explícitos aos mais contidos. O filme é uma ode à amizade, ao amor puro e aos sentimentos verdadeiros que, por serem tão importantes, deliciam e fazem sonhar. Todos, ou pelo menos a maioria, gostaria de viver uma história assim. Em todos os sentidos...

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...