sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

encontros e afastamentos

E, de repente, sem sabermos como, ou por que leque de razões, algumas pessoas deixam de nos aparecer e, com a mais tranquila das simplicidades, damo-nos conta de que perdemos todo o tipo de contacto com essas figuras que, em determinada altura, foram tão importantes nas nossas vidas. Deixamos de nos encontrar, porque ou eles definiram outras prioridades e urgências ou nós acabámos por nos orientar de outra forma. Sem percebermos porquê, em certas circunstâncias, a vida une as pessoas, acabando por separá-las, noutros contextos. E o afastamento não é apenas físico porque, com o tempo, avança para a esfera do subconsciente, tornando-se também evidente durante os sonhos, quando o inconsciente toma conta de nós, conduzindo-nos para locais e encontros involuntários. Um dia, sem querermos pensar muito, acabamos por perceber que o afastamento se deu e procuramos identificar as razões, mas a maioria das vezes não chegamos a encontrá-las...

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...