Hoje fui a Cascais e no regresso, fui mudando o posto do rádio, que só passava músicas inaudíveis, até chegar à RDPÁfrica onde a música alternava com conversa. Falava-se de aproveitar a vida: o que é e quais as melhores formas de o fazer. Claro que me detive no 101.5 FM porque, além da música africana ter a particularidade de me aquecer a alma, gostei de ouvir as entrevistas aos ouvintes. E o tema, que pode ser lido aqui, foi-me tão útil que dei comigo a pensar que, nos últimos tempos tenho feito muitas coisas, umas que me dão mais prazer do que outras, e muitas mais irei fazer nos próximos tempos. Mas aproveitar verdadeiramente a vida, todos os momentos, ou a maior parte deles... bem, disso tenho-me esquecido. E na verdade, há que aproveitá-los ao máximo porque aqueles que passam não voltam, por mais que os queiramos repescar. E o JPMartins, o animador do programa, teve a proeza de fazer com que eu parasse o carro junto ao mar, apesar do vento e do céu enfarruscado que pairava sobre a minha cabeça, saísse e sentisse toda aquela energia revigorante. Fechei os olhos, com as ondas a bater com força na falésia, ouvi o som do mar, as gaivotas na alegre vidinha esvoaçante, e senti-me a descontrair. Foi bom porque, além de andar a pé, exercitei o espírito, soltando-o das nuvens que teimavam em ensombrar os pensamentos e as recordações. E depois, conscientemente admiti para mim mesma que o local onde vivo é mesmo muito bonito e tem muitas vantagens. Agora chove lá fora, e quase não distingo o mar do céu por ambos estarem cinzentos, mas a minha alma azulou e clareou. É motivo para dizer: obrigada JPMartins!
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Aproveitar a Vida
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...
-
Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
-
Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...