No outro dia conversava com um amigo e lembrei-me de África, uma vez mais. Não só por ele também fazer parte dela e ter sido lá que o conheci, mas principalmente porque o tema da conversa nos levou de novo até lá. Dizia-me ele, a propósito de alguém de quem gosta muito e por quem tem uma preocupação infinita, que ela tinha uma tendência para só se interessar pelos “marginaizinhos”. Não por marginais de peso ou de tradição, e isso já é uma sorte! Mas por aqueles que fazem disparatezinhos, que se desviam daquilo que sempre se idealizou para os filhos ou para as pessoas de quem se gosta muito, pelos não certinhos. Eu ri, claro, e disse-lhe que é natural porque os certinhos têm menos piada. Não é que eu pense assim, mas reconheço que há quem pense: o disparate é mais sedutor porque mais arriscado. Os níveis de adrenalina sobem mais depressa... O meu amigo não ficou nada consolado com o meu comentário, mas eu estava a brincar. E ele já devia saber disso...
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
domingo, 19 de junho de 2005
Certinhos
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
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