Por mais que tentasse nunca iria conseguir explicar-lhe porque é que os seus olhos choravam sem que vertesse uma lágrima. Humedeciam, enchiam-se de água, e escorriam por dentro mas nem uma gota saía. Parado e fixando-a, continuava sem perceber se a cor daqueles olhos era verdadeira ou apenas o reflexo da tristeza que transmitiam. Ela negava, dizia que não chorava. Porque haveria de estar triste? Mas os olhos não mentiam e talvez fosse por isso que fixava um ponto no infinito e não o abandonava. E, por não perceber, ele não deixava de apreciar a beleza da expressão daquele triste olhar que tanto o encantava.
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
sexta-feira, 22 de abril de 2005
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...
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Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
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Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar ente...