Entre eles tudo ficava subentendido: o que havia para explicar e esclarecer era subtilmente referido sem aprofundamento; o que era sentido, levemente demonstrado sem continuidade nas acções e nas palavras. Entendiam-se qb, não permitindo comprometimentos. Tudo era e não era ao mesmo tempo, numa rede de contradições, porque para bom entendedor meia palavra basta.
Setembro 2003, STP