Chegava a ser hilariante o número de propostas inconsequentes que recebia, para escrever livros, capítulos ou dar informações. Na verdade, nenhuma das pessoas que a contactavam pretendia levar a cabo este empreendimento. Ela começou por acreditar nos propósitos de todos e ia colaborando, mas quando, por fim, compreendeu que não passavam de momentos de diversão para que alguém sem vida própria passasse o tempo livre, desistiu. Primeiro fechou-se nos seus refúgios em busca de explicações, um fio condutor que ligasse todos os episódios ou a falta dele, permitindo-lhe chegar à "cabeça" v de tanta brincadeira. Mas, de repente, tudo se clarificou, tornando-se de tal forma óbvio que não fazia mais sentido perder tempo a pensar. E o ridículo em que aquela personagem masculina caíu, ao arquitectar o "plano da destruição" da vida dela, num sem fim de atitudes mesquinhas e básicas, mas sem possibilidade de serem bem sucedidas, fê-la rir. Ele vivia num mundo de perversão, triste, solitário, repleto de ausências, destruindo-se a si próprio, sem disso se dar conta, certo de poder exercer o seu poder, uma e outra vez, levando-a a aprender uma lição, que ela não precisava. Ele julgava divertir-se com a brincadeira, crendo que ela não duvidaria de uma palavra que fosse, mas para ela tudo passou a ser mais do que evidente e quem verdadeiramente se divertia era ela. Tudo se tornou hilariante!!!
Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas. por Brígida Rocha Brito
terça-feira, 8 de fevereiro de 2005
Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis
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Depois de ter regressado a Lisboa, após a minha última incursão a São Tomé, não há dia em que não me lembre das maravilhas do arquipélago, d...
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