tag:blogger.com,1999:blog-80661662024-03-13T02:06:43.747+00:00ÁFRICA DE TODOS OS SONHOS (e não apenas de alguns)Um blog sobre a vida. Ilusões e sonhos, venturas, algumas desventuras, muitas realizações com a frustração necessária para alcançar o desejo da felicidade. Uma vida que se pretende feliz e preenchida por vivências sentidas.
por Brígida Rocha Brito Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comBlogger1660125tag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-25337213089753539452018-11-20T19:12:00.004+00:002018-11-22T09:51:05.543+00:00Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="6umk6-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6umk6-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="6umk6-0-0" style="font-family: inherit;">Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há longo tempo por vontade própria e impulsionada pelo destino. O conhecimento adveio de um trabalho no qual eu estava envolvida, missões de cooperação, sendo o indivíduo o coordenador das acções. Com o tempo percebi que não era uma pessoa que se coadunasse com o meu feitio ou forma de estar na vida, nem sequer recebeu a minha admiração por se ter revelado de extrema "complexidade", não apenas comigo mas com outras pessoas do meu entorno. Mas tenho de reconhecer que me ensinou algumas coisas interessantes que agora recordo. </span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="f6ojf-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f6ojf-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="f6ojf-0-0" style="font-family: inherit;">Sempre que surgiam "crises sociais" em resultado de "desencontros" ou "desacertos" durante as minhas estadias, mesmo que eu não estivesse directamente envolvida, mas porque procurava compreender - na verdade, nestas missões nem tudo corria sobre rodas - esse indivíduo relembrava-me que normalmente não viajamos com um "Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis" porque, em boa verdade ainda não foi escrito. E seguia enumerando algumas "regras básicas":</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="9cnbr-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9cnbr-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="9cnbr-0-0" style="font-family: inherit;">Regra nº 1: não se sinta superior a ninguém, sobretudo quando não conhece aprofundadamente os outros...</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="50e0j-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="50e0j-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="50e0j-0-0" style="font-family: inherit;">Regra nº 2: oiça mais do que fale, é sempre melhor deixar os outros escorregar do que tropeçar nas próprias palavras...</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="eqcqf-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="eqcqf-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="eqcqf-0-0" style="font-family: inherit;">Regra nº 3: observe as inseguranças alheias antes de revelar as suas...</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="7to2v-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7to2v-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="7to2v-0-0" style="font-family: inherit;">Regra nº 4: sorria sempre e muito, é melhor considerarem-na tola do que antipática e arrogante, já que proporciona menor motivo de aprofundamento semântico ao serão... (Há que dizer que naquela época em São Tomé e Príncipe não havia muito para fazer nos serões sociais além de comentar a vida alheia...)</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="arb05" data-offset-key="bh89p-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bh89p-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="bh89p-0-0" style="font-family: inherit;">E assim era a conversa, rica e profunda... mas lá que fazia sentido... oh se fazia...</span></div>
</div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-size: 14px;">
</span></span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-39525429728261007552018-09-17T00:09:00.000+01:002018-09-17T00:09:02.363+01:00Desculpe... como disse???? Há muito que não se pratica o fanado na Guiné-Bissau???? <h1 class="title " itemprop="name" style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 1.2em; margin: 0px 0px 32px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheOEtK12la4__ygNzRSh2WHhE8zq6HNeXaF2CBI5VH7Cm4kpH4qVivZJdyuW5SVtJSBP-4za0J5oZoP-s-gHlVevMVVSXkxZ94pBvAZyR293qQwfxXXRGEsyxI6XFsll3wUVTgKA/s1600/mw-860.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="608" data-original-width="860" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheOEtK12la4__ygNzRSh2WHhE8zq6HNeXaF2CBI5VH7Cm4kpH4qVivZJdyuW5SVtJSBP-4za0J5oZoP-s-gHlVevMVVSXkxZ94pBvAZyR293qQwfxXXRGEsyxI6XFsll3wUVTgKA/s320/mw-860.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="font-weight: normal;">"Líder das mulheres de Cutiá, na Guiné-Bissau, garante fim da excisão genital. Médico local diz que não há certezas" - Jornal EXPRESSO </span><a href="https://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-09-15-Lider-das-mulheres-de-Cutia-na-Guine-Bissau-garante-fim-da-excisao-genital.-Medico-local-diz-que-nao-ha-certezas#gs.Gk7GLyw" target="_blank">AQUI</a></span></h1>
<br />
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-21079709813688160312018-08-30T22:47:00.005+01:002018-09-17T00:01:00.699+01:00Sobre a "arte da tatuagem"<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp2FLkN1p08TGlSJi37CF8rYIlvzp1HrjmfZXsSHHabiuRTzCyms1boSQ8kr9ou8WAkZiOlODx5CC4HAmKpbtbYEqCMsZXOln6Bvyf-Ezxjoa6PCKIKvhYwKABZFxlIjd35VpHYA/s1600/fc880b1835f3f930cf20f4edba3321f0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1000" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp2FLkN1p08TGlSJi37CF8rYIlvzp1HrjmfZXsSHHabiuRTzCyms1boSQ8kr9ou8WAkZiOlODx5CC4HAmKpbtbYEqCMsZXOln6Bvyf-Ezxjoa6PCKIKvhYwKABZFxlIjd35VpHYA/s320/fc880b1835f3f930cf20f4edba3321f0.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: "verdana" , sans-serif;">Desculpem-me os meus amigos que são apaixonados por
tatuagens, mas será limite meu não conseguir deixar de olhar, pensar e tentar
entender porque é que há pessoas que pintam partes do corpo como as barrigas das
pernas. E os braços como se fossem mangas de uma camisola com padrão jacquard.
E o pescoço como se tivessem colocado um colar cheio de enfeites para adorno. Uns
tatuam pequenas partes do corpo de forma aparentemente subtil, mas expõem-nas
como se fosse o mais belo que tivessem para evidenciar. Outros deixam a centralidade
da tatuagem coberta deixando a nossa criatividade criar e recriar o que poderá
haver para lá de um pequeno risco. Outros cobrem o corpo com tal intensidade
que não há célula visível que não esteja preenchida. Pintam tanto de preto como
com colorações variadas. E pintam, pintam, pintam… ou deixam-se pintar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma pintura é, em regra, uma obra de arte com um significado
simbólico tanto para o artista que a cria como para quem a adquire. Qualquer artista
procura que as suas obras de arte sejam vistas e admiradas pelo máximo público
possível e o olhar crítico dos entendidos é imediatamente atraído para uma observação
atenta, cuidada e interpretativa das cores, do traço, da forma e do estilo. E
este é um factor de valorização da própria pintura. Por mais complexo que possa
parecer, toda a obra de arte é sujeita a uma leitura analítica e compreensiva.
E a tatuagem? Enquanto pintura criada por um artista, adquirida por um cliente
que a expõe aos olhares alheios… também pode ser definida como obra de arte? E
nós, os simples observadores por obrigação e não especialistas? Nós que
involuntariamente temos os olhos inundados pelas imagens mais improváveis,
muitas incompreensíveis com desenhos disformes e conjugações impensáveis de
cores nos locais mais inesperados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: "verdana" , sans-serif;">Todos os dias, sem excepção, neste Verão incomum,
os meus olhos têm recaído em pessoas semi-vestidas que expõem corpos cuja pele
se encontra em grande medida pintada. Na praia, nos centros comerciais, nos
supermercados, nos restaurantes, nas ruas, nos jardins públicos, no ginásio. Além
de gostarem de mostrar as obras de arte que fazem circular alegremente entre
desconhecidos, param junto a superfícies espelhadas e visualizam-se
orgulhosamente, certificando-se de que as pinturas ainda não ganharam asas e se
mantêm por ali. E sempre que a oportunidade de dá pegam no telemóvel e cá vai
uma selfie para registar a belezura do desenho e partilhar de seguida nas redes
sociais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: "verdana" , sans-serif;">E enquanto vou observando os diferentes “modus vivendi”
sou levada a pensar que estas pessoas se sentem obras de arte ambulantes,
itinerantes talvez, porque expõem o corpo como uma tela em que alguém pintou
uma história que eles próprios, que a transportam, não sabem relatar. O orgulho
que estas pessoas depositam nas pinturas que carregam faz-me pensar que, de
alguma forma, devem sentir-se mecenas na promoção da arte. Para mim, o grande
problema é não levarem com eles uma pequena placa interpretativa com a
explicação do significado da obra que promovem com infinita ternura. E assim
vou percebendo a dimensão dos meus profundos limites de conhecimento da
realidade nacional. Não entendo a função da tatuagem que, na maioria dos casos,
transporta o meu pensamento para interpretações pouco abonatórias e simpáticas,
mas compreendo menos ainda o motivo da ostentação. E assim me confesso… sou uma
desconcertada iletrada sobre arte corporal humana…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://www.pinterest.com.au/pin/786300416163301326/" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foto daqui</span></a></div>
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-77462748141311986212018-08-28T00:33:00.003+01:002018-08-28T00:36:18.661+01:00O perfume da terra ou o cheiro dos deuses<div class="" data-block="true" data-editor="dg2e2" data-offset-key="aiqpd-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="aiqpd-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Gs9CXRA7Tb2kW6qYez862fatEHvRySWWB1HjEBjemt_0sgJyaVgmUKUPQiW2GBdtMdXdFnoiye9hHnt_h6ATj44k1UA2sL8KFTG_li1r8kRD02Wskku5SBxRAV7MMPtFZ3TEdA/s1600/40139762_10212878834945130_3326196246535733248_n+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: inherit; font-size: 14px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Gs9CXRA7Tb2kW6qYez862fatEHvRySWWB1HjEBjemt_0sgJyaVgmUKUPQiW2GBdtMdXdFnoiye9hHnt_h6ATj44k1UA2sL8KFTG_li1r8kRD02Wskku5SBxRAV7MMPtFZ3TEdA/s320/40139762_10212878834945130_3326196246535733248_n+%25281%2529.jpg" width="320" /></a><span data-offset-key="aiqpd-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"Perfume da Terra" ou "Cheiro de Deuses". Sim, poderia bem ser uma destas duas denominações porque, em determinados dias quando a água do céu toca o chão, a alma e o coração são facilmente transportados até às longínquas terras do sul que guardam as mais doces e ternas lembranças, recordações ou memórias. Nestes dias de chuva imprevista, tudo o que ficou no tempo é reavivado aguçando a saudade. Hoje cheirou-me a essa terra molhada que ao anoitecer é iluminada pela lua cheia... :-)</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="dg2e2" data-offset-key="fgjn8-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fgjn8-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="fgjn8-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="dg2e2" data-offset-key="ag008-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ag008-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: right;">
<span data-offset-key="ag008-0-0"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Noite de Verão molhada por uma chuva breve que deixou no ar um "perfume da terra" ou um "cheiro de deuses". </span></span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">Noite de Verão que deixou no ar um cheiro carregado de memórias e saudades de verões passados mais a sul. </span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">Petricor é o cheiro da terra molhada que fica no ar depois da chuva cair no chão seco e traz-nos sensações de prazer e bem estar. </span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">Há investigadores que acreditam que gostamos desse cheiro porque se trata de uma herança atávica da humanidade, que desde sempre dependeu da chegada das chuvas para sobreviver. </span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">Na Índia, chama-se de “perfume da terra” mas a palavra petrichor foi cunhada em inglês, em 1964, pelos pesquisadores da agência nacional de ciências da Australia, CSIRO e vem do grego petra (pedra) e ichor, que na mitologia era o sangue etéreo dos deuses." por </span><a href="https://www.facebook.com/ariana.cosme.1" style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;" target="_blank">Ariana Cosme</a><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;"> </span></div>
</div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-37471417062510653322018-07-10T19:44:00.001+01:002018-07-10T19:44:17.219+01:00Definitivamente... o Mundo pode ser um lugar melhor...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx3jCgs0bHAUsPNqgPiEeb7ATE3dX15A-pEGETKoXugjvRzHUbiB3gTh7vH73g45bv5562X1sL3geU64H69qapkNEsXvNGElbJPqrIBTAIu228rcl9E6neznAg0PdTVoLR559S6A/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="831" data-original-width="1200" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx3jCgs0bHAUsPNqgPiEeb7ATE3dX15A-pEGETKoXugjvRzHUbiB3gTh7vH73g45bv5562X1sL3geU64H69qapkNEsXvNGElbJPqrIBTAIu228rcl9E6neznAg0PdTVoLR559S6A/s400/image.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;">Definitivamente, o Mundo deveria colocar os olhos nestes dias em que o sentimento de angústia foi sobreposto pela esperança e pela capacidade desta grande equipa, em número e na nobreza do carácter, trabalhar em conjunto, ultrapassando as diferenças comunicacionais e os padrões culturais, tendo na mira o mais importante de todos os objectivos. Grandes pessoas que por ali estiveram e trabalharam em conjunto, unidos e articulados. Grandes pessoas que, em momento algum, procurar</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline;">am ser estrelas, mantendo o anonimato porque o foco tinha de ser apenas um, salvar as 13 vidas que estavam nas entranhas da Terra e que tinham de sair de lá urgentemente. Grandes pessoas pela dedicação e abnegação, pela disponibilidade e entrega, pelo altruísmo e solidariedade. São pessoas como estas que me fazem acreditar na Humanidade e ter orgulho na acção humana em cooperação. Grandes e magníficos!<br />Foto que vale mais do que milhões de palavras.... do DN, 10/07/2018</span></span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-19555991809573008742018-04-15T18:53:00.001+01:002018-04-15T18:53:32.586+01:00Fazes-me falta...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">À medida que
envelhecemos deveríamos ter a capacidade proporcional aos anos de ser
resilientes perante a dor da perda, aceitando-a. Mas não é assim. Nem sempre.
Pelo menos, não comigo. O que sinto é precisamente o contrário, uma crescente
intolerância à dor e uma profunda incapacidade em aceitar a perda de tudo o que mais
gosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJbdVUOumc09n8vJBNsEvLhNLYN4IIBIWE_HlWrFqWrTUvl-YJO3LcaFgwp0n4ae-nJeg57wf6NEGvDm5nPYPfqgwIoPkMs3uHD7RVQwdhXMGwzCoIxSEFhi-OXIb8XNZmH-mFQ/s1600/P9098015.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1252" data-original-width="1576" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJbdVUOumc09n8vJBNsEvLhNLYN4IIBIWE_HlWrFqWrTUvl-YJO3LcaFgwp0n4ae-nJeg57wf6NEGvDm5nPYPfqgwIoPkMs3uHD7RVQwdhXMGwzCoIxSEFhi-OXIb8XNZmH-mFQ/s320/P9098015.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vida
parece ser uma construção imparável e só nos damos conta disso quando, de
repente, aquilo que andámos a construir se desmorona. Nessa altura, somos
assolados por um turbilhão de emoções, a maioria, conflituantes e de difícil
aceitação. Tudo se confunde e o vazio invade-nos de repente e sem pré-aviso com
um sentimento devastador que ganha terreno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sentimentos
que, ao longo do tempo, se aprofundam, relações que se enraízam, laços que se
estreitam até ser imperceptível onde começa uma parte e acaba a outra. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vida
mistura-se e confunde-se e habituamo-nos a viver assim nesta rede emocional que
não se desfaz até que um dia um dos elos se quebra. A perda ganha espaço, a
saudade invade os segundos e domina os dias, não nos deixando margem para fazermos
escolhas. A vida perde sentido e a força esmorece dando a sensação de
desfalecimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada perda
que a vida impõe diminui a minha capacidade de resistir e de aceitar a ausência
marcando uma parte de mim para sempre. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fazes-me falta e,
independentemente do tempo ir passando rapidamente, a expressão do teu olhar
está retida na minha memória e todos os dias te relembro.<o:p></o:p></span></div>
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-29208380144812721572018-04-01T20:16:00.001+01:002018-04-07T23:03:43.883+01:00Bond: estarás in a better place...<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGPKFxL-dJcBu0AT7MtSM7eVGQK9-OlA-YhwS9lvR8_WRNMJoAM6y_D9VVVHBIZOY3MjGUbyagfWlgW_zuch7FRgQboGwcKXPrUbOYlwpQDCwlQFX0lGzIc3YRpFiJadsGLyQkQ/s1600/WP_20171205_11_20_36_SelfieV.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcMkZ5YJcCaDErbKwyz1uGKxF10es6fvhNrdeBNROM6tkTwm0LQG_GuUhZ6K_651EGIbjvytjxNqJy24Pjd7j7DnxT8tjp6HEqfNHZ5GeDUAmz9OVuvkDRkXc1bf26K2sjZSOhg/s1600/WP_20171209_18_32_07_Selfie.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcMkZ5YJcCaDErbKwyz1uGKxF10es6fvhNrdeBNROM6tkTwm0LQG_GuUhZ6K_651EGIbjvytjxNqJy24Pjd7j7DnxT8tjp6HEqfNHZ5GeDUAmz9OVuvkDRkXc1bf26K2sjZSOhg/s320/WP_20171209_18_32_07_Selfie.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Estou profundamente triste
pela tua perda, Bond. Triste sobretudo pela forma como tudo aconteceu e com uma
infinita mágoa com quem não cuidou de ti como precisavas e merecias. A tua vida terminou no Hospital Veterinário do Restelo. E as </span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 12pt;">minhas impressões são as piores. Já
eram antes porque tiveste o azar de andar por lá quando eras cachorro e tudo correu mal. Agora voltou a correr mesmo mal e só foste para lá porque o teu veterinário, que te acompanhou durante nove anos, incluindo três cirurgias, a última na véspera da tua passagem, me recomendou que era a melhor. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGPKFxL-dJcBu0AT7MtSM7eVGQK9-OlA-YhwS9lvR8_WRNMJoAM6y_D9VVVHBIZOY3MjGUbyagfWlgW_zuch7FRgQboGwcKXPrUbOYlwpQDCwlQFX0lGzIc3YRpFiJadsGLyQkQ/s1600/WP_20171205_11_20_36_SelfieV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="497" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGPKFxL-dJcBu0AT7MtSM7eVGQK9-OlA-YhwS9lvR8_WRNMJoAM6y_D9VVVHBIZOY3MjGUbyagfWlgW_zuch7FRgQboGwcKXPrUbOYlwpQDCwlQFX0lGzIc3YRpFiJadsGLyQkQ/s320/WP_20171205_11_20_36_SelfieV.jpg" width="320" /></a><span style="color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">O<span style="background: white;"> que se passou no espaço de tempo que não chegou a 36
horas foi simplesmente inenarrável, pelo menos, nesta altura, não consigo
traduzir por palavras o que me passa na alma e aperta o coração. Perdi um amigo
e antes já perdi muitos outros amigos de quatro patas. Todos tiveram o seu
espaço no meu coração e todos foram muito especiais, pelo que a perda também
sempre foi difícil de gerir. Mas, nesta altura, e depois do dia de ontem, mais
do que simplesmente a perda de um cão que era muito importante para todos nós,
o que maior mágoa causou foi a forma como foste destratado. Tu e nós. </span></span><br />
<span style="color: #1d2129; font-size: 12.0pt;"><span style="background: white;">A
odiosa e excessiva vertente comercial do Clínica Veterinária do Restelo, que
parece existir apenas para cobrar sem que a assistência corresponda, em
particular numa situação de urgência, a ausência de resposta eficaz, o total
desconhecimento do veterinário que te acompanhou, que estava mais em branco
e no vazio, agindo às apalpadelas para fazer o diagnóstico, do que qualquer uma
de nós, o sentimento de engano permanente e sucessivo que durou horas
infinitas, o confronto muito consciente da pouca importância que nestas
ocasiões temos e a incapacidade de ir ao encontro da angústia que se sente
perante um vazio total. Tudo foi vivido de forma desconcertante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Como
tive a oportunidade de dizer ao muito jovem veterinário que tiveste a
infelicidade de conhecer, não sei se o problema foi apenas incompetência ou ignorância
na forma de melhor cuidar, mas certamente que a atitude de vendedor de banha da
cobra para quem tudo vale e serve com o simples objectivo de faturar umas boas
centenas de euros perante a fragilidade alheia não foi a mais adequada para
ninguém. Antes de chegarmos ao inferno que se revelou a Clinica Veterinária do
Restelo, não sei se o enquadramento da cirurgia, supostamente bem sucedida,
influenciou de alguma maneira o seguimento do teu estado. Para nós, o final
da tua vida ficará envolto em incerteza e mistério, não sendo de todo claro o
que aconteceu. A única coisa que é para mim clara é que me fazes falta. Uma falta indescritível, profunda, infinita. Muito verdadeira. Tu eras parte de mim e isso aquela gente não entenderá jamais porque tratarem de animais ou engraxarem sapatos é quase o mesmo. Tu eras o nosso amarelinho, o fuça, o pateta querido, o beiçolas, o Bondinho. Eras tu e isso era tudo! Fiel e dedicado, protector e companheiro, Amigo apaixonado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Ao
longo do dia, o cenário foi dantesco. Quiseram fazer-te uma transfusão quando
tinhas os níveis da hemoglobina normais e não tinhas anemia… mas a ideia que me
passaram foi que virias a precisar passadas duas horas; quiseram submeter-te a
nova cirurgia desta vez ao abdómen porque supostamente estavas com hemorragias
que podiam ser uma metástase hepática, mas não havia sangue. Quiseram saber se
a hemorragia era “por cima ou por baixo”… sem que eu percebesse ao certo o que
me perguntavam porque, na verdade, não havia nenhuma hemorragia… e o tempo foi
passando. Não fizeste nada disso. Tinhas de ficar internado pelo menos 3 dias mas tiveste uma paragem
ao fim de uma hora de eu ter saído. Precisavas de oxigénio, mas como era hora de
visitas, terão retirado e iriam colocar depois de sairmos… Terás tido
oxigénio em algum momento??? </span><br />
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Peço desculpa, mas tenho todo o direito de
questionar… de questionar tudo porque me senti ludibriada. Todas as soluções
que me davam resultavam num simples aumento de custos. Com o coração como tinhas na altura, mais uma anestesia seria "fantástica" porque fulminante, mas
teria de ser paga. Isto é roubo! Qualquer leigo perceberia que não tinhas nenhuma hemorragia nem condições para ser aberto. Tinhas o coração
fraco mas o veterinário não questionou essa possibilidade...O coktail do dia anterior terá sido bombástico... anestesia prolongada e medicação em doses cavalares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Não foste bem tratado porque não recebeste os cuidados que
necessitavas. Por desconhecimento e falta de experiência, por simples
incompetência ou desinteresse. Não sei!!! A ideia que me passaram ao telefone
foi que, perante a paragem cardíaca, a Clínica Veterinária do Restelo terá
feito tudo para te salvar. Pois sim, pode ser… eles podem dizer o que quiserem e
bem entenderem, mas eu vi como estavas. Ninguém me contou. Cães
monitorizados naquela sala???? É uma mentira pegada. Nenhum estava!… Eu vi…!
Uma vergonha, numa clínica veterinária onde os cuidados são pagos a peso de
ouro, onde se faz uma ecografia abdominal e um raio-x, mas não um electrocardiograma
quando o coração estava a fraquejar? Onde se fazem análises de sangue a N
coisas, mas não às funções cardíacas para despistar enfartes. Provavelmente foi
o que tiveste. Quando o veterinário foi confrontado pela minha irmã que é
médica, limitou-se a anuir, mas antes não colocou esta hipótese. Se neste
processo não houve má fé, certamente houve incompetência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Não,
não estou satisfeita e não poderia estar quando me fazem quatro orçamentos
diferentes ao longo do tempo em que ali estive, paguei um balúrdio e partiste. Nesta altura acredito que foi o melhor para ti, paraste de sofrer e estarás certamente num lugar melhor. Mas foi tão duro sentir que te perdia e que estava impotente para o que quer que fosse. Como poderia estar satisfeita? E a comunicação por telefone foi nestes
termos: “É a dona do Bond? Ah… Olá, está boa? Pois não tenho boas notícias para
si, o nosso amigo teve uma paragem, eu fiz tudo o que era possível para o
reanimar mas ele não resistiu”. Como é????? “Ah… Olá, está boa?” para me dar a
notícia da tua morte???? Não estava boa, não, e depois da conversa com
ele menos fiquei, como deve ser óbvio para alguém que tem dois dedos de testa e
sabe pensar com sensibilidade. O “nosso amigo”???? – será que não tem noção???
Não, não tem! Amigo é o que cuida, o que conhece, o que se dedica, o que não abandona! E aquela figura de bata verde passeou-se durante todo o tempo com um frasco de sangue supostamente teu, mas não cuidou de ti. Não foi teu amigo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Talvez fosse a hora de partires, talvez não
fosse possível estares mais tempo comigo e só posso agradecer pela oportunidade
que tive de usufruir da tua alegria e amizade, da tua nobreza porque para mim, e para quem te tratou bem, foste um Amigo.
Grande. Enorme. Com uma grandeza e nobreza tão grandes como muitos humanos não
têm. Mas os funcionários desta Clínica não sabem o que são amigos e não sabem
cuidar de animais, não são sensíveis e aproveitam a fragilidade dos donos para
exto</span>rquir dinheiro porque é o que se faz ali. Aquela clínica existe para fazer
dinheiro e é muito triste perceber que o dono é o bastonário da Ordem dos
Veterinários. Pois não lhe fica bem nada disto!</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">Estou
triste porque partiste fisicamente e a tua companhia faz-me falta, é
certo, mas a mágoa que sinto é inenarrável, apenas porque neste processo
ninguém te soube tratar, a minha sensação de impotência foi enorme. Infelizmente, os meus
piores receios confirmaram-se – entraste mal, não tiveste o acompanhamento
necessário e já não saíste. Este sentimento vai demorar a passar. Mas, uma
coisa é certa: se eu tiver de aconselhar uma clínica veterinária a
alguém posso não conseguir fazê-lo, mas por certo que desaconselharei vivamente
a Clínica Veterinária do Restelo, onde a transparência não existe, não há
competência, nem seriedade, nem respeito. Sobretudo, não há ética. <o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white; color: #1d2129; font-size: 12.0pt;">E tu, querido Bond, estarás agora num sítio melhor e em paz.</span></div>
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-9514962278451598452018-02-25T21:26:00.002+00:002018-02-25T21:26:48.554+00:00Tomar decisões certas...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ho-hCci3rEdR9Vd-LAs2JaZWGXWmTue1m7SIK5jkU0HY-336xHHVz83sePEs89Yxl_dmL-DE8GmMMgduT7bj0Xma5dh3AapIinttniKAo_wSmPsXmoezstEhmu8QwosdYZP5zw/s1600/tomar-decisoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="843" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ho-hCci3rEdR9Vd-LAs2JaZWGXWmTue1m7SIK5jkU0HY-336xHHVz83sePEs89Yxl_dmL-DE8GmMMgduT7bj0Xma5dh3AapIinttniKAo_wSmPsXmoezstEhmu8QwosdYZP5zw/s400/tomar-decisoes.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-37503866174408274882018-02-02T21:02:00.001+00:002018-02-03T00:11:53.371+00:00Lembranças duras de aroma adocicado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKkYL1FLeAhy2NIRf-fxAcyE5rgnjPFqhShI6Fvgo1yOmrxXwoZdqYi87qVFsQ5MkwriWhCulvzct_sXhNFOv-x_W69Rpc9bETI8BP7gMAA6fasborFOW58EklY5cl3V9YOzC0w/s1600/Picture+034.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="929" data-original-width="1600" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKkYL1FLeAhy2NIRf-fxAcyE5rgnjPFqhShI6Fvgo1yOmrxXwoZdqYi87qVFsQ5MkwriWhCulvzct_sXhNFOv-x_W69Rpc9bETI8BP7gMAA6fasborFOW58EklY5cl3V9YOzC0w/s400/Picture+034.jpg" width="400" /></a></div>
A vida é mesmo assim, leva-nos por caminhos impensados, puxa-nos muitas vezes para fora da nossa zona de conforto e de seguida afasta-nos do que passámos acreditar que era o nosso caminho. Depois, de tempos a tempos, o coração volta a saltar e o pensamento regressa a paragens distantes, a locais por vezes inóspitos, a contextos difíceis, mas onde a ternura se transmite num olhar curioso, num sorriso tímido ou num gesto de apoio inesperado.<br />
A Guiné-Bissau é assim para mim. Fui até lá há muitos anos, por opção, com uma imagem criada talvez só por mim e que fui desconstruindo à medida que os dias foram passando, que o regresso se fez sentir e que a minha vida mudou sem aviso. Era o ano de 1996. Confrontei-me com muita coisa, talvez não estivesse preparada para vivenciar modos de vida tão diferentes e para aceitar, apesar de nem sempre compreender, que neste Mundo, nem todos pensamos da mesma maneira, quanto mais vivemos. Foi uma experiência dura para mim, é certo, mas foi muito enriquecedora. Depois tive um longo afastamento pessoal da Guiné-Bissau. Dei comigo a pensar em Moçambique, depois em Cabo Verde e de forma mais consistente em São Tomé e Príncipe, para onde me mudei e onde vivi por uma temporada. Até que o regresso à Guiné-Bissau se fez presente de novo, desta vez de uma forma mais madura e preparada para as muitas diferenças que encontrei. E voltei, uma e outra, e mais outra e tantas vezes. E sempre que regressei encontrei diferentes Guinés-Bissau, apesar do país ser o mesmo. Andei por todo o país, conheci paisagens tão diferentes, uma enorme diversidade de padrões culturais e de grupos étnicos. Tive contacto muito directo com régulos e conselhos de regulado, com homens grandes e grupos de mulheres empreendedoras, com diferentes credos e com crianças lindas e alegres.<br />
Em todos os momentos em que estive na Guiné-Bissau tive a oportunidade de viver experiências fantásticas, de contactar com especificidades magníficas tanto naturais como culturais, mas havia sempre, e em todos os momentos, um factor que marcava as idas, as permanências e os regressos: a instabilidade política, a incerteza quase regular em relação à forma como os dias decorriam. E este tornou-se, para mim, um aspecto desconcertante.<br />
Agora estou há uns anos sem ir à Guiné-Bissau, mas continuo interessada no rumo da vida e no seguimento dos acontecimentos, procurando vislumbrar sinais de uma estabilidade que gostaria que o país tivesse, mas que parece difícil de implementar. E a cada novo percalço que os guineenses vivem, de forma quase cíclica, muitas imagens regressam à minha cabeça. Mas há uma que, inevitavelmente, assalta a minha memória: o despertar dos morcegos com o anoitecer em Bissau esvoaçando em busca de mangas, salpicando o chão e deixando no ar um aroma adocicado e intenso...Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-148870557213328702018-02-02T12:20:00.000+00:002018-02-02T12:22:19.994+00:00A intensidade do ocaso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTzUadQUTqNa-ydYePBGa8SrAAlxGVwKF_rdn2mulOb10qB9YLvKf_hUwFn10K3FYpGoqa9IvRqhsiqo9IOVnNJNf09LSvAZJIa1DDlX_T0GHU7NJATuFwbN6jnV6xYl0-p3iQQ/s1600/WP_20171110_17_43_31_Pro+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="902" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTzUadQUTqNa-ydYePBGa8SrAAlxGVwKF_rdn2mulOb10qB9YLvKf_hUwFn10K3FYpGoqa9IvRqhsiqo9IOVnNJNf09LSvAZJIa1DDlX_T0GHU7NJATuFwbN6jnV6xYl0-p3iQQ/s400/WP_20171110_17_43_31_Pro+%25282%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Que sensação estranha... deixar para trás o ocaso com as suas cores tépidas e mergulhar no escuro da noite. Ainda mais com os pés frios. Sempre gostei de contemplar o ocaso, preenche-me e reconforta-me. Faço-o sempre que posso. Amiúde e indiferentemente do local onde esteja. </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta hora é infinitamente mais bonita no campo do que na cidade. Independentemente do campo que visite ou da cidade por onde passe. As cores e os contornos das árvores e dos arbustos contrastando com a intensidade da luz que os realça. A paz que todo o ambiente inspira dando-me a sensação de que estou a viver um momento zen. Tudo me parece mais intenso e genuíno no campo. Além das cores, as sensações, os encontros, as conversas, os silêncios, a solidão, a vida... </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A vida é intensa no campo e intenso é o tempo que se vive e partilha. Momentos marcados pela intensidade que facilitam a observação, a contemplação e a interpretação do que a natureza na sua máxima expressão tem a dizer e a dar. A nós, só cabe receber e acolher com a mesma intensidade...</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da Covilhã para Lisboa, 29 de Janeiro de 2018</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span></span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-29764208860899876642018-02-01T20:44:00.003+00:002018-02-02T11:53:18.107+00:00Palavras que nunca direi a um sentimento perdidoSim, eu sei, não tenho de o fazer, mas se, por algum acaso desta vida, tivesse, poderia dizer-te com total certeza: «eu fui muito feliz contigo».<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW71ighD1jqlJxHHp3RFVjteyHVZA0-dY5wQ-mELKJCrK5cUzTgM14iDnvHQmRseZUo1aFqcGmwibZU3EvE-e8ohTUazMTt5Bl9iu6rt7W_HR45jmjxbBfD9bjTt1GZ5PDA2pzIA/s1600/Pr.+Banana+vista+do+miradouro2+9-4-02.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW71ighD1jqlJxHHp3RFVjteyHVZA0-dY5wQ-mELKJCrK5cUzTgM14iDnvHQmRseZUo1aFqcGmwibZU3EvE-e8ohTUazMTt5Bl9iu6rt7W_HR45jmjxbBfD9bjTt1GZ5PDA2pzIA/s1600/Pr.+Banana+vista+do+miradouro2+9-4-02.JPG" /></a>Nem sei porque é que este pensamento veio até mim agora. Logo agora, passados tantos anos. Mas veio. E, como em quase tudo nesta vida, eu acredito que temos de ser justos e honestos, connosco e com os outros. Sempre te disse isso. E tu foste tão pouco. Duplamente, porque foste pouco justo e pouco honesto. E eu duplamente burra porque muito crédula e muito honesta, comigo e contigo.<br />
Lembras-te de ouvirmos em conjunto - às vezes muito juntos - o "Honesty" do Billy Joel? Lembras, certamente porque o som acompanhava-nos no jantar dando direito a conversas sem fim, a sorrisos, a algum riso e muitos silêncios. Esta música também estava num dos cerca de 100 CDs que, quando parti, te emprestei, a teu pedido. Ou doei... ou dei... Vá-se lá saber que acasos desta vida fizeram com que tu nunca os devolvesses. Nem os CDs nem a pasta que os protegia. Vá-se lá saber a que mãos e ouvidos foram parar. E que corações foram tocar... Talvez eu até sempre tenha suspeitado, mas talvez isso agora não interesse saber. E também talvez nunca tivesse feito sentido procurar saber...<br />
Esmiuçar o passado é desenterrar as memórias mais profundas, até aquelas que não queremos mais lembrar, por isso o certo é deixá-las estar no sítio de onde não devem sair...<br />
Mas vou-te dizer uma coisa que talvez devesses saber. Para mim, o pior de tudo foi perder a pasta. Era de pele, genuína e tinha um valor, mais do que material, simbólico e afectivo. Não sabias e não tinhas de saber, tinhas apenas de devolver. Nunca mais a vi e custa-me acreditar - apesar de ser mais do que claro e óbvio para mim - que a ofereceste num momento de delírio estúpido, ou de falta de lucidez causado por um qualquer entusiasmo e empolgamento a que tanto eras dado.<br />
Pois foi, apesar de tudo fui feliz contigo e tu foste tão infinitamente estúpido. Talvez ainda sejas. Acredito que a estupidez afectiva não se corrige, ao contrário, agrava-se com a idade e a tua já deve pesar um pouco. Se continuas estúpido, sinceramente já não me interessa comprovar. Deixo a tarefa da certificação para quem tenha vontade ou paciência para passar por provações dolorosas...!<br />
<br />
NOTA BEM: os CDs eram cópias, o único valor que tinham era mesmo o sentimental por estar associado a uma época, e esse acaba por se esbater com o tempo até desaparecer...<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Lisboa, 3 de Janeiro de 2018, a propósito de um sentimento perdido algures na proximidade do Equador</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-85296516201216081892018-01-24T01:06:00.001+00:002018-02-02T11:53:02.732+00:00Sobre as voltas da vida<div style="text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDpa2RoSrU3QXq-JJ3V4SrhuIaDp3ZusntjuoQD4wqNNYsJ2eLkVkP13fKu-ALvlxKIoPjdBMwSheFzfjn6n-RHaAZ2JIKrnVoIHcj8WDzI_J-8AqzJfyrmwsyAyNLGNx_knmG5w/s1600/Comporta+e+Troia+119.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="1600" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDpa2RoSrU3QXq-JJ3V4SrhuIaDp3ZusntjuoQD4wqNNYsJ2eLkVkP13fKu-ALvlxKIoPjdBMwSheFzfjn6n-RHaAZ2JIKrnVoIHcj8WDzI_J-8AqzJfyrmwsyAyNLGNx_knmG5w/s320/Comporta+e+Troia+119.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">O tempo transforma a vida e a vida transforma-nos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Queremos agarrar o tempo e controlar a vida ao pormenor sem nos darmos conta que o tempo não pára... Flui, escorre, desliza, escorrega... E a vida dá voltas, cambalhotas e piruetas sem fim, testando a nossa capacidade para encontrar o equilíbrio e não cair...</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lisboa, 21 de Janeiro de 2018</span></div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-88636665744961004692018-01-20T00:28:00.001+00:002018-01-20T00:28:45.367+00:00Momentos...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRYbuSF1AFu8J0OImJqynKRX605iWRzdMP9aI8sN9tXzAuVZc67-3X49RErHHXWfga8VroZI5LX5Gf5t-5aGHEqZ_8grJqgrypJ23U4WJB-BzqmVCv8aAp5hY5pKcnvedc5Q7Tw/s1600/P9125745.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="837" data-original-width="1600" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIRYbuSF1AFu8J0OImJqynKRX605iWRzdMP9aI8sN9tXzAuVZc67-3X49RErHHXWfga8VroZI5LX5Gf5t-5aGHEqZ_8grJqgrypJ23U4WJB-BzqmVCv8aAp5hY5pKcnvedc5Q7Tw/s400/P9125745.JPG" width="400" /></a>A vida é feita de momentos. Vividos, partilhados, sentidos, observados. Uns que sucedem a outros. Uns que se sobrepõem a outros. Uns procurados, outros inesperados. Momentos que se juntam e multiplicam. Momentos que se cruzam e complicam. Nada mais do que momentos que, com o tempo, se misturam, confundem e se perdem...<br />
<br />
Lisboa, 10 de Janeiro de 2018<br />
<br />
Foto: São Tomé e Príncipe, 2014Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-51725960919053829782017-12-31T17:46:00.000+00:002017-12-31T17:46:01.468+00:00Adeus 2017... Olá... 2018...!!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnxup-qQhrtlhGuxYRnc9cjsWXJr9jt2ntMgnwJRyz21JPbq4-KH6Jp0R5XBIVj7pX5i16BQWBZ78nNtFmoVJETHdfrfejqrQ9rws_O5sVJDIO818wUEAZ9b_rNVed-_3AxYdJA/s1600/envie-2017-bem-vindo-2018-fireworks_1205-2880.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="469" data-original-width="625" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnxup-qQhrtlhGuxYRnc9cjsWXJr9jt2ntMgnwJRyz21JPbq4-KH6Jp0R5XBIVj7pX5i16BQWBZ78nNtFmoVJETHdfrfejqrQ9rws_O5sVJDIO818wUEAZ9b_rNVed-_3AxYdJA/s320/envie-2017-bem-vindo-2018-fireworks_1205-2880.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">2017, desculpa-me a sinceridade, mas despeço-me de ti com um sorriso. Apesar de tudo, gostei de te conhecer, trouxeste-me desafios, novas oportunidades, levaste-me até outros locais e permitiste-me conhecer muitas pessoas, umas interessadas, outras interessantes e outras menos, muito menos. Mas, no geral, foste um ano duro, puseste pedras no caminho que fui trilhando com maior frequência do que eu desejaria - alguns pedregulhos até - e nem sempre foi fácil contornar todas as dificuldades, sobretudo porque o meu caminho teve também subidas e descidas em épocas de calor intenso e de algumas tempestades. Sim, tens razão, não me posso queixar porque não tropecei nestas pedras, nem caí, e, com maior ou menor esforço, consegui retirá-las ou contorná-las, mas criaste em mim a vontade de olhar em frente e seguir caminho sem lamento ou pesar. Agora deixo-te ir com o passar do tempo e, acredita, os minutos vão correndo à minha frente como se estivessem com pressa. Apetece-me ficar apenas a ver-te partir dando lugar ao novo, à expectativa, à vontade de seguir o caminho porque o futuro constrói-se para a frente. Eu sei, tens razão de novo, o teu sucessor não vai iniciar de forma mais fácil ou ligeira do que tu partes, mas a esperança acompanha-o e só por isso... é, para mim, diferente. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Adeus 2017, foi bom ter tido a oportunidade de privar contigo e agradeço-te tudo o que me deste. Resta-me dar as boas vindas a 2018, que vem carregado com o brilho do sonho...</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-43269786495820453682017-06-11T18:42:00.001+01:002017-06-11T18:43:37.018+01:00A escrita e os artefactos<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para quem gosta de escrever uma
caneta é a extensão de si próprio e um caderno o seu reflexo. São objectos
especiais e, por isso, tratados com infinito e profundo carinho. Quando, num
acto de boa vontade, emprestamos a nossa extensão e, por distração ou confiança
excessiva, a perdemos de vista e para sempre, sentimo-nos devastados pelo
sentimento de perda, ficamos sem rumo, desasados, a flutuar em suspensão como
se, de repente, caíssemos em queda livre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A caneta partilhou momentos
únicos e foi através dela que os sentimentos mais escondidos ganharam vida, as
sensações e as primeiras impressões foram traduzidas naquelas páginas em branco
dando-lhes forma e sentido. Apenas os que gostam verdadeiramente de escrever
compreenderão este desassossego de alma. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A relação que se estabelece com
uma caneta é de grande proximidade, cumplicidade até, por isso é escolhida com
grande critério. Como em tudo nesta vida, também no que toca às canetas, não
serve qualquer uma, precisa de ser leve e de toque ligeiro porque só ela sabe
como tornear um éle ou um ésse, ou como fechar um ó tornando a letra ora arredondada,
ora recortada mas direita, fluída e sem emendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Escrever é bom, terapêutico,
reconfortante e com a caneta ideal melhor ainda. Fico desorientada quando alguém,
sem pedir, pega na minha caneta e a leva, supostamente, emprestada para dar uma
voltinha sem a devolver de seguida. É uma falta de respeito e de consideração.
Raptam a minha caneta, que nem gritar consegue, e quando se fartam da sua
companhia descartam-na para um qualquer caixote de lixo qualquer. Roubaram-me a
última, uma Pilot recarregável, que tinha uma escrita fabulosa – leve, fina,
imitando a tinta permanente sem ser de aparo e com escrita de roller-ball. Era
de tal forma fantástica que a levaram sem aviso ou agradecimento. Fiquei com
duas cargas para recordação.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 12pt; text-align: justify;">Há uns dias regressei ao local
onde a comprei, mas a nova remessa só chegará com a rentrée da escola. A
solução para o meu vazio foi comprar uma outra que pudesse corresponder às
minhas imensas expectativas. Não podia ser dura nem ter escrita difícil, nem eu
poderia vê-la apenas como um instrumento com uma função a cumprir por
obrigação. Afinal, trata-se da minha extensão, pelo que tem de ser objecto da
minha atenção e cuidado. E acabei por comprar uma de aparo linda e inspiradora.
Nem eu própria imagino o que será capaz de escrever…</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-29827023982896819542017-05-11T16:32:00.001+01:002017-05-11T16:32:10.221+01:00A internacionalização de Lisboa. Paradiplomacia de uma cidade<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCbPuC6kKw2JB2-i02q4nsZZSIvX6cIZ-z3QdvoCaQFz4wjTewOFZVeYnpL8b_5YWVVv_NsfwDSTGTUn3KiQGpZVAMi2HCGfv03tYzF96FfVUOt6pfSojo5VHjRsxBDPQ3QxBeiQ/s1600/Livro+Lisboa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCbPuC6kKw2JB2-i02q4nsZZSIvX6cIZ-z3QdvoCaQFz4wjTewOFZVeYnpL8b_5YWVVv_NsfwDSTGTUn3KiQGpZVAMi2HCGfv03tYzF96FfVUOt6pfSojo5VHjRsxBDPQ3QxBeiQ/s400/Livro+Lisboa.jpg" width="300" /></a>Motivo de ORGULHO!!! Um projecto que deu um infinito prazer multiplicado por muito trabalho, stress qb e um verdadeiro espírito de colaboração entre os membros da equipa. Um trabalho que resultou de grande esforço e cujo produto final me dá a sensação de dever (bem) cumprido. Obrigada aos colegas e ao sempre atento coordenador <span class="_47e3 _5mfr" style="font-family: inherit; line-height: 0; margin: 0px 1px; vertical-align: middle;" title="smile emoticon"><img alt="" aria-hidden="1" class="img" height="16" src="https://www.facebook.com/images/emoji.php/v8/f4c/1/16/1f642.png" style="border: 0px; vertical-align: -3px;" width="16" /><span aria-hidden="1" class="_7oe" style="display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 0px; width: 0px;">:-)</span></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
E o livro trata os seguintes temas:<br />Prólogo - Luís Moita<br />As cidades como atores das relações internacionais - Sofia José Santos<br />Lisboa e os nós da<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"> internacionalização - Fernando Amorim<br />A paradiplomacia de uma cidade: a internacionalização de Lisboa nas últimas quatro décadas - Luís Moita<br />Quando Lisboa fica na moda: a explosãoturística - Brígida Brito<br />A cultura e os processos de interculturalidade - Célia Quintas, Brígida Brito e Helena Curto<br />A sustentabilidade ambiental como valor transfronteirço - Brígida Brito<br />A competitividade económica através da inovação tecnológica- Carlos Morais<br />Lisboa cosmopolita - Maria João Mortágua e Madalena Romão Mira</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
As novas edições Observare serão apresentados dia 17 de Maio às 18h, na UAL. "A Internacionalização de Lisboa, Paradiplomacia de uma cidade" já disponível online em<a href="http://repositorio.ual.pt/handle/11144/3006" target="_blank"> <span style="color: #365899; font-family: inherit;"><span style="cursor: pointer;">http://repositorio.ual.pt/handle/11144/3006</span></span></a><a href="http://repositorio.ual.pt/handle/11144/3006" rel="nofollow noopener" target="_blank"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-align: center; text-decoration-line: none;">
</div>
<div style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration-line: none;">
<br /></div>
</div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-60543411191184553592017-04-27T00:19:00.000+01:002017-04-27T00:19:02.244+01:00Porque a vida é estranhamente incompreensível...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ9PDnqWvz-P8QUzzY4OCdQFTK0iRwCDoanJIrx5dNPoXhEb9fBkghWrs1E3Pz9i2sXQRwWvcvqFXHtGN6gzTq4rFeWBC6gtfaC3e9RiH4BpUIQ_UCkp_mBLVQlaWQNSTj48wf2A/s1600/STP2OO8+822.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ9PDnqWvz-P8QUzzY4OCdQFTK0iRwCDoanJIrx5dNPoXhEb9fBkghWrs1E3Pz9i2sXQRwWvcvqFXHtGN6gzTq4rFeWBC6gtfaC3e9RiH4BpUIQ_UCkp_mBLVQlaWQNSTj48wf2A/s320/STP2OO8+822.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Porque a vida é estranhamente incompreensível. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Porque a passagem é sempre um momento que não conseguimos entender e o sofrimento, que tantas vezes está associado, é tão difícil de aceitar. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Porque quando as pessoas estão na força da vida, gostam de viver, são alegres e disponíveis... mais difícil é aceitar que o momento de partir chegou. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">A </span><a class="profileLink" data-hovercard-prefer-more-content-show="1" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=1786146809" href="https://www.facebook.com/adelina.pinto.92" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-decoration-line: none;">Adelina Pinto</a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> fez hoje a sua passagem depois de ter aceite muitos desafios, um deles, o maior talvez, de lutar infinitamente contra a porra de uma doença... </span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Uma certeza levas contigo: tu marcaste positivamente a vida de todos os que te conheceram, Lina. RIP...</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-57753607148997586902017-04-23T19:39:00.002+01:002017-04-23T19:47:38.366+01:00Kuma di curpo... curpo sta bem<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQv6BGqDBwJRC56q_3cKTB0ZDukXuQN-UT8t4V8kJ6YinNAsd0mVx_bynyae7Pg5aXGMGkBVqen6r9J1ocUmuiaMe8zkivqvYUJllzalLUXZzdDpHVYlr5i4uxeKPn79Gx9hzKUQ/s1600/25.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQv6BGqDBwJRC56q_3cKTB0ZDukXuQN-UT8t4V8kJ6YinNAsd0mVx_bynyae7Pg5aXGMGkBVqen6r9J1ocUmuiaMe8zkivqvYUJllzalLUXZzdDpHVYlr5i4uxeKPn79Gx9hzKUQ/s320/25.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Ontem foi o dia
em que conversei calmamente com um amigo que partiu porque teve de se ausentar deste mundo por ter sido chamado para outras missões.
Foi o dia em que lhe agradeci por me ter presenteado com a sua amizade, por ter
acreditado em mim, por nunca me ter julgado ou criticado, por sempre ter tido
uma palavra amiga, um olhar compreensivo, um sorriso acolhedor e por ter reservado
para mim um abraço quando mais precisei. Sei que não foi uma despedida. Não
gosto de despedidas, não gosto de dizer adeus e, em boa verdade, acredito que
ele se transformou numa estrela e que posso continuar a conversar com ele
porque, onde quer que ele agora esteja, irá ouvir-me. Também acredito que um dia nos voltaremos
a encontrar e com um sorriso diremos “kuma di curpo… curpo sta bem”.</span><span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-82425336623734730662017-04-20T16:23:00.002+01:002017-04-20T16:25:28.624+01:00Uma notícia triste<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9UerVPv5acdNwiIdtBsw5gLDKNQ_XLXA7IC9mgS4WbU2Rg4j0QFDY8mTUauF9wb73FWb6oEqJddZEhst0lXSt5fF8UuoRrjRxogi8of6rDC97MuZ77fKGuaHQsNUl6Ho5TAtCnQ/s1600/DSC00123.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9UerVPv5acdNwiIdtBsw5gLDKNQ_XLXA7IC9mgS4WbU2Rg4j0QFDY8mTUauF9wb73FWb6oEqJddZEhst0lXSt5fF8UuoRrjRxogi8of6rDC97MuZ77fKGuaHQsNUl6Ho5TAtCnQ/s1600/DSC00123.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9UerVPv5acdNwiIdtBsw5gLDKNQ_XLXA7IC9mgS4WbU2Rg4j0QFDY8mTUauF9wb73FWb6oEqJddZEhst0lXSt5fF8UuoRrjRxogi8of6rDC97MuZ77fKGuaHQsNUl6Ho5TAtCnQ/s200/DSC00123.JPG" width="200" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCiLDdBZx3m_rYAewEuxQ2Z-gB77OC0exrgUu4OxohjZghzopkLHYozXrIk1SKWgr4ZQeKCZEQ4vAhCI0mvgHCFws9c-n5V2GajwVTEEKYduVH1FzStG-C63dBVASaFVhjsjFPnw/s1600/03.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCiLDdBZx3m_rYAewEuxQ2Z-gB77OC0exrgUu4OxohjZghzopkLHYozXrIk1SKWgr4ZQeKCZEQ4vAhCI0mvgHCFws9c-n5V2GajwVTEEKYduVH1FzStG-C63dBVASaFVhjsjFPnw/s200/03.jpg" width="200" /></a><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"> </span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"></span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"> </span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"></span></div>
<span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px;">O meu </span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;">querido amigo Abílio Coutinho fez a sua passagem. Dia triste
para a Terra e feliz para o céu e as estrelas. Homem bom, amigo do coração. </span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 10.5pt;">Foi
um importantíssimo agente de cooperação com STP, ao abrigo do PAMEA, na área
agrícola, com a Guiné-Bissau, na delegação da Comissão Europeia, em Timor-Leste, em Angola, entre outros locais com os quais colaborou voluntariamente, Viveu e dinamizou com o seu espírito conciliador, a Roça Agostinho
Neto entre 2000 e 2002, mais ou menos.</span></div>
</span><br />
<span style="color: #1d2129; font-family: helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Abilinho, sentirei
a tua falta mas sei que estás em paz. Tive o privilégio de te conhecer bem e
posso dizer com certeza que foste um grande AMIGO para mim e também foste para todos os que foram teus amigos,ou simples conhecidos. Viveste a vida como uma pessoa de bem. Estarás para sempre no meu coração. Até um dia Amigo!</span><o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-71489842886341117402017-04-15T19:54:00.001+01:002017-04-15T19:55:33.186+01:00Vai de vela... ou a pé, digo eu...<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: large;">Questiono-me "ad infinitum" porque é que tenho de aturar gente burra com a mania que é esperta, gente sem graça com uma percepção distorcida de si própria ao se sentir humorista ou piadista, gente básica no comportamento que se revê no intelectualismo do discurso, gente ordinária com a estranha auto-leitura de ser educadora, Há que ter uma paciência infinita e não creio que eu tenha nascido num dia em que a dita reinasse. É por essas e por outras que quando alguém ultrapassa o limite da minha paciência, como o outro diria cheio de propriedade "vai de vela"... ou de barco, ou de skate, ou de bicicleta.... ou a pé, digo eu...</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-54170680947429040202017-04-14T21:49:00.001+01:002017-04-14T21:52:49.129+01:00Há coisas que me enervam profundamente e que transbordam o pior de mim<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Há coisas que me enervam profundamente e que transbordam o pior de mim... o arrulhar dos pombos no telhado do meu prédio logo pela manhã, porque uma vizinha teima em alimentá-los. Aquele som repetitivo e monocórdico sucessivamente a martelar os ouvidos e a profundidade do cérebro deixa-me louca.... Eu sei que não é bonito para uma pessoa que tanto defende o ambiente, mas um dia passo-me... Mas há mais... </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Alguém me pode explicar porque é que habituaram as criancinhas até aos </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">3 ou 4 anos a guinchar rastejando pelo chão em locais públicos??? Em casa deve ser uma festa... Eu gosto de crianças, acho-lhes imensa piada e quando as vejo não resisto a meter-me com elas. Mas ninguém consegue pedagogicamente explicar aos pais que as crianças não são macacos, apesar de terem adquirido o hábito de reproduzirem alguns sons e comportamentos??? Não é bonito, reconheço, mas quando o som estridente interfere com os meus condilos não me contenho e guincho mais alto até as ditas criancinhas pararem estupefactas. Resulta, garanto-vos!<br />Também me parece de mau gosto que alguns supostos casais andem pelas escadas rolantes de centros comerciais literalmente a "devorar-se" como se todos nós tivéssemos de certificar o quanto se amam. Essa não é a esfera da privacidade e da intimidade de cada um...????!!!! Dá vontade de dizer simplesmente: "OK, vocês amam-se, são lindos e dão-se bem. Porque não vão para casa ou para um local mais privado para dar azo à imaginação e criatividade???? Até para ir ao cinema escolhemos o filme...".<br />Hoje o dia teve de tudo... qualquer uma destas cenas faz emergir... transbordar o pior de mim... E isso não é bonito porque na maioria das vezes não faço nada, mas os meus pensamentos são péssimos... e como estamos na Páscoa... não deveriam ser... não é????</span>Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-64334750578815724812017-04-14T00:08:00.003+01:002017-04-14T00:08:35.292+01:00Desabafo ambiental...<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Numa sessão de abertura de uma acção de formação que decorreu há uns 3 anos em São Tomé e Príncipe, um então ministro disse com inteira razão:</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">1. "Os atentados contra a natureza são atentados contra a própria vida"</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">2. "Transformar STP numa plataforma verde de espaços e serviços não é compatível com o ecocídio"</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">3. "Este e o arquipélago em que homens trouxeram plantas e as plantas trouxeram outros homens".</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">E para finalizar:</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">4. "Educar os mais novos para que não tenhamos de punir os mais velhos"<br />Nunca tinha eternizado" estas palavras, guardava-as para mim no meu caderno que, na época, me acompanhava e que tenho o hábito de revisitar anos depois, altura em que as palavras escritas ganham força e importância. Hoje foi o dia de reler algumas palavras antes escritas e estas fizeram mais sentido do que qualquer outras. É preciso, fundamental, pulverizá-las' esperando que a difusão ajude a uma maior interiorização, passando das palavras aos actos... sustentáveis... Tudo isto à conta da introdução de produção transgénica em São Tomé e Príncipe. Uma verdadeira atrocidade.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Assinar uma petição faz sentido quando o fim é social e/ou ambientalmente justificado. É o caso. <a href="https://secure.avaaz.org/po/petition/Os_Saotomenses_e_amigos_do_ambiente_NAO_a_Introducao_do_Organismo_Geneticamente_Modificado_em_STP/?tDPeilb" target="_blank">VOTEM!!!!</a></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<br />Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-21162970074587113372017-04-10T23:13:00.000+01:002017-04-10T23:13:02.734+01:00Quando deixará de ser assim...?!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2ld_m_UELSZ-uKvzOxYd82dpWqWbO3W9jh4JjnD466eoB1IpUDOi616ISWxhG1tLJIC8xZtTRgbY_vY6ppHPjvStOSRoPMHjUb-xZyA4QkAQbjdExraDbseKmSKwqtQo-EC9Ig/s1600/cabe%25C3%25A7a-cheia-e1460553678813.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2ld_m_UELSZ-uKvzOxYd82dpWqWbO3W9jh4JjnD466eoB1IpUDOi616ISWxhG1tLJIC8xZtTRgbY_vY6ppHPjvStOSRoPMHjUb-xZyA4QkAQbjdExraDbseKmSKwqtQo-EC9Ig/s320/cabe%25C3%25A7a-cheia-e1460553678813.png" width="320" /></a></div>
... com a cabeça a mil... muitas tarefas, pouco tempo, algumas preocupações... o pensamento flui com uma rapidez alucinante, saltando de assunto <br />
para assunto... quando deixará de ser assim...?Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-30507862263315296162017-04-08T17:55:00.000+01:002017-04-08T17:56:17.840+01:00Há lugares que nos fazem ser melhores...<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis52hvIEceyrkjQwp3qBsk1PSmxJ0ytpNqfTAGAxf5oxbmL7PgFejqrOqsSATWa6jXOrHY6jspFb8cSIoAUf7cesReGwCbKLOJ8GcHQ3IuoGFSxhtqBV7fjxTQuxdC-BjQfFFdQQ/s1600/PB117361.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis52hvIEceyrkjQwp3qBsk1PSmxJ0ytpNqfTAGAxf5oxbmL7PgFejqrOqsSATWa6jXOrHY6jspFb8cSIoAUf7cesReGwCbKLOJ8GcHQ3IuoGFSxhtqBV7fjxTQuxdC-BjQfFFdQQ/s400/PB117361.JPG" width="300" /></a><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Há lugares onde nos sentimos tão à vontade que é como se
sempre tivéssemos vivido neles. A luz, a temperatura do ar, o ritmo das
pessoas, a alegria espelhada nos sorrisos abertos e na expressão dos cumprimentos.
À distância de uma boa quantidade de quilómetros, percebo que neles poderia ter
vivido desde sempre, ou poderei viver um dia... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Deleito-me a ouvir as pessoas tagarelar e a tentar entender
o que dizem. Encanto-me quando as observo caminhar procurando antever como
vivem e se relacionam, como se tivesse a capacidade de presenciar alguns
momentos das suas vidas, que imagino preenchidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando o sol nasce intenso, redondo, grande e cor de fogo, e
projecta luz e calor para as ruas, tenho a sensação que aquele é o espaço ao
qual pertenço. Há cidades que fazem transparecer a essência das pessoas, porque
se adaptam, colam, moldam... Há cidades onde a vida se faz com a facilidade de
um sorriso. Há lugares que nos fazem ser melhores porque muito mais felizes…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">em 21/11/2014</span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066166.post-61629317052696877512017-04-07T22:42:00.000+01:002017-04-07T23:00:20.057+01:00Relembrar o passado é vivê-lo duas vezes...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhHKVDvHDAx4bZKxIMAr3uO8mZoGQ4Y8i5U5_uBTod4l45uAOqYAVtVOiv1BemgAqTsiBxOjnFOQ-5V6Pv47eQ290cx2THRUqnMgnitTv2bQL9Kz9sACBaeCgo_pEsvIQi8Eirfg/s1600/Praia+do+Miramar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhHKVDvHDAx4bZKxIMAr3uO8mZoGQ4Y8i5U5_uBTod4l45uAOqYAVtVOiv1BemgAqTsiBxOjnFOQ-5V6Pv47eQ290cx2THRUqnMgnitTv2bQL9Kz9sACBaeCgo_pEsvIQi8Eirfg/s320/Praia+do+Miramar.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Relembrar o
passado é vivê-lo duas vezes. Retomar conversas que ficaram inacabadas, incompletas,
suspensas. Refrescar momentos de forma isolada, como se fosse possível cortar alguns pedaços do tempo, apenas os que nos interessam. As lembranças chegam até nós em
flashes, acompanhadas pelo antes e pelo depois, e isso nem sempre é bonito. Mas é engraçado – e estranho ao mesmo tempo – como, passado tanto tempo, os
momentos que vivemos, os bons e os pesarosos, nos visitam aos trambolhões
como se fossem empurrados por um qualquer pontapé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gostava
de acreditar que o passado não se revive, apenas se revisita, mas sempre que a
memória me puxa até alguns tempos idos percebo que sinto uma parte do que me
lembro ter então sentido. O medo de perder, a emoção exacerbada apertando o coração
obrigando-o a pular descompassadamente, a ansiedade do atraso e a angústia da
ausência, mas também o entusiasmo descontrolado e a percepção de que o tempo pode parar por instantes sempre
que a felicidade me invade. O arrebatamento do primeiro toque e das carícias
iniciais da descoberta na pré-aproximação. O primeiro beijo e o segundo, e os
restantes até ao último. O envolvimento desde a primeira entrega, a sensação de que a pele pode queimar com um simples toque. E todas as outras envolvências até deixar a rotina se instalar e permitir que o desinteresse se aproxime. Recordar
faz-me sentir a intensidade do momento que passou e vivê-lo uma e outra vez mais…</span><span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">16/08/2015</span><span style="font-family: "tw cen mt" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Brigida Rocha Britohttp://www.blogger.com/profile/03859886144705813286noreply@blogger.com