segunda-feira, 14 de agosto de 2006

A vida por uma mochila...

Estava a trabalhar quando ouvi a informação através do noticiário e a minha incredulidade revoltada fez-me parar e pesquisar. Afinal, o que ouvi é mesmo verdade. Não é novidade para ninguém, mas é revoltante e inacreditável como as acções criminosas continuam, de dia para dia agravadas, naquele país que se diz doce, afável, tolerante e infinitas coisas mais! A notícia segue e traduz a insegurança que se continua a viver no Brasil, principalmente quando se trata de turistas. Dá vontade de gritar: BRASIL... PARA QUE VOS QUERO...?! Neste caso houve a triste troca de uma vida por uma mochila: uma vida no começo e uma mochila que não valeu o esforço, nem do que lutou por ela, nem do que a desejou acima de qualquer outra coisa...

Um estudante português, de 19 anos foi assassinado esta manhã na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, vítima de um assalto, divulgaram fontes policiais. O jovem turista, que se encontrava na praia em frente ao hotel onde estava hospedado desde sexta-feira com os pais, foi esfaqueado por um assaltante que tentou levar a sua mochila e teve morte imediata. De acordo com depoimentos de testemunhas citadas no site da TV Globo, a mãe do rapaz estava a tomar banho e o pai caminhava junto ao mar na altura em que o filho foi atingido pelo ladrão. Aliás, o assaltante estava deitado muito perto desta família portuguesa, de Lisboa, e terá esperado que os pais se levantassem para assaltar o jovem. De acordo com testemunhos recolhidos pela TV Globo, o bandido tirou-lhe a mochila e André Bordalo terá reagido: levantou-se e reclamou, gritando. Foi esfaqueado no abdómen. O assaltante, identificado pela polícia como Claudecir Bezerra da Silva, de 23 anos, foi preso logo após o crime e, segundo a TV Globo, ainda tinha a mochila do jovem, a faca na mão e marcas de sangue quando foi capturado. Segundo a imprensa brasileira, o crime ocorreu a 50 metros de um posto de segurança, montado pelo hotel para proteger os turistas.

 

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...