sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Dúvidas sobre a dignidade afectiva

1. Será que a resolução dos desgostos amorosos e dos equívocos emocionais requer sempre um afastamento, uma rutpura, um "adeus para sempre que nunca mais te quero ver" ou um "sai, sai da minha vida"?
2. Ajudará o distanciamento a sarar as feridas, deixando-nos menos magoados?
3. Quando fomos infinitamente magoados, serão os retornos possíveis?
4. Ao ouvirmos um "não me escrevas nunca mais" ou um "esquece-me" sentimos a nossa dignidade profundamente ameaçada. Será algum dia possível eliminar estas frases da nossa memória?
5. Haverá um limite padronizado para dizermos conscientemente a nós mesmos "Chega! Este gajo não me faz mais mal porque eu não deixo!"?
6. Porque será que, quando uma mulher é rejeitada, tenta arranjar biliões de justificações para consiguir ler na rejeição precisamente o contrário?

Manual de sobrevivência em meios socialmente hostis

Presenciando cenas pela manhã bem cedo recordo uma pessoa que conheci em São Tomé e Príncipe há uma eternidade e de quem perdi o rasto há ...